SUICÍDIOS NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: UMA ABORDAGEM ESPACIAL PARA DADOS CENSURADOS

Autores/as

  • Samia Mercado Alvarenga Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR), Doutorado em Economia. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-4192-9898
  • Marco Antonio Jorge Universidade Federal de Sergipe (UFS), Departamento de Economia (DEE). São Cristóvão, Sergipe, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-7195-9364
  • Pedro Vasconcelos Maia do Amaral Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR), Doutorado em Economia. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-2505-035X

DOI:

https://doi.org/10.22456/2176-5456.93655

Palabras clave:

Suicídio, Econometria Espacial, Tobit, Municípios Brasileiros.

Resumen

O suicídio é reconhecido internacionalmente como um problema de saúde
pública que figura entre as dez causas de mortes mais frequentes entre a população
em geral, superando a quantidade de mortes por conflitos armados. No Brasil, segundo dados do Sistema de Informações de Mortalidade, para cada suicídio registrado,
estima-se que existem mais de 20 tentativas não reportadas. O sub-registro, aliado à
raridade e às características inerentes a sua distribuição, torna o fenômeno ainda mais
complexo, especialmente no contexto brasileiro, em que as dimensões continentais
comportam heterogeneidades socioeconômicas e culturais. No intuito de verificar a influência de fatores socioeconômicos na presença de interações espaciais, utiliza-se um
modelo tobit espacialmente defasado aplicado a dados municipais de 2010. A abordagem empírica adotada representa um importante avanço na literatura, já que, além
de considerar a autocorrelação espacial a um nível de agregação que, até então, não
era comum às pesquisas a respeito do suicídio, também oferece um tratamento para
variáveis censuradas. Os principais resultados corroboram estudos anteriores acerca
da influência significativa dos fatores socioeconômicos e confirmam efeitos multiplicadores espaciais, consistentes com os postulados durkheimianos sobre o efeito-contágio.
Portanto, é desejável que políticas públicas para contenção e prevenção do suicídio
levem em consideração não só aspectos socioeconômicos e demográficos, como também a distribuição territorial das ocorrências e a interação espacial existente entre elas.

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Biografía del autor/a

Samia Mercado Alvarenga, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR), Doutorado em Economia. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

Doutoranda em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais

Marco Antonio Jorge, Universidade Federal de Sergipe (UFS), Departamento de Economia (DEE). São Cristóvão, Sergipe, Brasil.

Professor associado do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe. Doutor em Economia de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas.

Pedro Vasconcelos Maia do Amaral, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR), Doutorado em Economia. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Ph.D. em Land Economy pela University of Cambridge.

Publicado

2021-09-29

Cómo citar

Alvarenga, S. M., Jorge, M. A., & Maia do Amaral, P. V. (2021). SUICÍDIOS NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: UMA ABORDAGEM ESPACIAL PARA DADOS CENSURADOS. Análise Econômica, 39(80). https://doi.org/10.22456/2176-5456.93655