POLÍTICA CAMBIAL, ESTRUTURA PRODUTIVA E CRESCIMENTO ECONÔMICO: FUNDAMENTOS TEÓRICOS E EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS PARA O BRASIL NO PERÍODO 1996-2012
DOI:
https://doi.org/10.22456/2176-5456.57748Palabras clave:
Mudança estrutural, Comércio exterior, Política cambialResumen
O objetivo deste artigo é analisar o perfil da estrutura produtiva brasileira entre 1996 e 2012 e de que forma ele foi impactado pelo regime de câmbio do período. A hipótese que se explicita é a de que o regime de câmbio apreciado foi prejudicial aos setores e ramos tecnologicamente mais sofisticados, favorecendo os ramos mais tradicionais e aqueles ligados às atividades primárias. Esse regime contribuiu para mudar o perfil da estrutura produtiva brasileira, provocando um processo de “desindustrialização relativa”, que se reflete em variáveis do setor externo e possui importantes consequências para o crescimento econômico. Tendo em vista tal situação, a retomada do crescimento econômico sustentado só será possível mediante a reindustrialização da economia brasileira, para a qual a política cambial é a variável-chave para determinar essa mudança estrutural.