COOPERATIVAS DE TRABALHO: FLEXIBILIZAÇÃO OU DEGRADAÇÃO DO TRABALHO?
DOI:
https://doi.org/10.22456/2176-5456.10665Palabras clave:
Mercado de trabalho. Setor informal. Cooperativas de trabalho.Resumen
A última década do século XX trouxe consigo a atual tendência de desestruturação do mercado de trabalho organizado, em que uma crescente massa de trabalhadores que antes dele fazia parte não consegue mais recolocação em empregos estáveis. Para garantir ao menos a sobrevivência, essa mão-de-obra colocada à margem pelo sistema buscou ocupação no setor informal, em empregos de pior qualidade. Recentemente esse excedente de mão-de-obra passou a ser incentivado a organizar-se sob a forma de cooperativas de trabalho, cujos serviços passaram a ser demandados pelas empresas interessadas em terceirizar a sua produção. 0 objetivo deste artigo é discutir se essas cooperativas representam, de fato, um projeto alternativo à organização do trabalho capitalista, baseado na solidariedade ao invés da competição entre os trabalhadores, ou se apenas cumprem uma função estratégica dentro do atual estágio do capitalismo, qual seja a de intermediárias entre o capital e o trabalho.Descargas
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Publicado
2009-10-07
Cómo citar
Pereira, J. M. (2009). COOPERATIVAS DE TRABALHO: FLEXIBILIZAÇÃO OU DEGRADAÇÃO DO TRABALHO?. Análise Econômica, 19(35). https://doi.org/10.22456/2176-5456.10665
Número
Sección
Artigos