Desempenho reprodutivo de nulíparas suínas artificialmente inseminadas no segundo, terceiro ou quarto estro pós-alojamento
DOI:
https://doi.org/10.22456/1679-9216.16902Keywords:
Primíparas, Estro de inseminação, Taxa de parto, Tamanho de leitegada, Retorno ao estroAbstract
O momento da primeira cobertura ou inseminação artificial (IA) da nulípara pode influenciar a eficiência produtiva do plantel suíno. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência do estro da IA sobre a performance reprodutiva de fêmeas suínas em duas parições consecutivas. Trezentas e dezesseis fêmeas híbridas foram distribuidas em três tratamentos: tratamento 1 (T1), fêmeas inseminadas no segundo estro pós-alojamento (n=103); tratamento 2 (T2), fêmeas inseminadas no terceiro estro pós-alojamento (n=104) e tratamento 3 (T3), fêmeas inseminadas no quarto estro pós-alojamento (n=109). As taxas de retorno ao estro e as taxas de parto foram comparadas pelo teste Exato de Fischer. As taxas de descarte no período entre o 1º parto e a 2ª IA e o porcentual de fêmeas que completaram o segundo parto foram comparados pelo teste do Qui-quadrado. A análise de variância foi aplicada para avaliar o número de leitões nascidos e comparado pelo teste
t de Student. Não houve diferença quanto à taxa de retorno ao estro, taxa de parto e número de leitões nascidos no primeiro parto das fêmeas dos três tratamentos (p>0,05). A taxa de descarte no período entre o 1º parto e a próxima IA foi de 22,62 %, 30,86 % e 20,23 % para as fêmeas do T1, T2 e T3 (P>0,10), respectivamente. No segundo parto, as fêmeas do T1 apresentaram maior taxa de retorno ao estro (P<0,05), menor taxa de parto (P<0,05) e menor número de leitões nascidos (P=0,06), comparativamente ao T2 e T3. Os resultados mostram não haver diferença entre os tratamentos (p>0,05) no número de fêmeas que completaram dois partos. A performance inferior das fêmeas do T1 em relação à taxa de parto na segunda gestação comparativamente ao T2 e T3 foi parcialmente compensada pelo desempenho numericamente superior na primeira gestação.
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