Desempenho reprodutivo de nulíparas suínas artificialmente inseminadas no segundo, terceiro ou quarto estro pós-alojamento

Authors

  • Fabiane Mendonça Ferreira UNICRUZ
  • Guilherme Borchardt Neto UNICRUZ
  • Débora Elfrida Schröeder COTRIBÁ

DOI:

https://doi.org/10.22456/1679-9216.16902

Keywords:

Primíparas, Estro de inseminação, Taxa de parto, Tamanho de leitegada, Retorno ao estro

Abstract

O momento da primeira cobertura ou inseminação artificial (IA) da nulípara pode influenciar a eficiência produtiva do plantel suíno. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência do estro da IA sobre a performance reprodutiva de fêmeas suínas em duas parições consecutivas. Trezentas e dezesseis fêmeas híbridas foram distribuidas em três tratamentos: tratamento 1 (T1), fêmeas inseminadas no segundo estro pós-alojamento (n=103); tratamento 2 (T2), fêmeas inseminadas no terceiro estro pós-alojamento (n=104) e tratamento 3 (T3), fêmeas inseminadas no quarto estro pós-alojamento (n=109). As taxas de retorno ao estro e as taxas de parto foram comparadas pelo teste Exato de Fischer. As taxas de descarte no período entre o 1º parto e a 2ª IA e o porcentual de fêmeas que completaram o segundo parto foram comparados pelo teste do Qui-quadrado. A análise de variância foi aplicada para avaliar o número de leitões nascidos e comparado pelo teste

 

t de Student. Não houve diferença quanto à taxa de retorno ao estro, taxa de parto e número de leitões nascidos no primeiro parto das fêmeas dos três tratamentos (p>0,05). A taxa de descarte no período entre o 1º parto e a próxima IA foi de 22,62 %, 30,86 % e 20,23 % para as fêmeas do T1, T2 e T3 (P>0,10), respectivamente. No segundo parto, as fêmeas do T1 apresentaram maior taxa de retorno ao estro (P<0,05), menor taxa de parto (P<0,05) e menor número de leitões nascidos (P=0,06), comparativamente ao T2 e T3. Os resultados mostram não haver diferença entre os tratamentos (p>0,05) no número de fêmeas que completaram dois partos. A performance inferior das fêmeas do T1 em relação à taxa de parto na segunda gestação comparativamente ao T2 e T3 foi parcialmente compensada pelo desempenho numericamente superior na primeira gestação.

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Author Biographies

Fabiane Mendonça Ferreira, UNICRUZ

Guilherme Borchardt Neto, UNICRUZ

 

 

Laboratório de Reprodução Animal, Pólo de Inovação Tecnológica do Alto Jacui – Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ).

Débora Elfrida Schröeder, COTRIBÁ

 

 

Médica Veterinária – COTRIBÁ, Ibirubá, RS.

Published

2018-06-27

How to Cite

Ferreira, F. M., Borchardt Neto, G., & Schröeder, D. E. (2018). Desempenho reprodutivo de nulíparas suínas artificialmente inseminadas no segundo, terceiro ou quarto estro pós-alojamento. Acta Scientiae Veterinariae, 32(3), 233–237. https://doi.org/10.22456/1679-9216.16902

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