Cortisol plasmático como indicador de estresse em colopexias laparoscópicas com implante de tela de polipropileno en cães
DOI:
https://doi.org/10.22456/1679-9216.16335Keywords:
Cirurgia, Estresse, Colopexia laparoscópica, Cortisol, CaninosAbstract
A realização de cirurgias convencionais, mesmo com a utilização recomendada de fármacos analgésicos, geralmente está associada a um período de recuperação longo, além de causar estresse, dor e desconforto nos animais, dependendo do grau de invasão do procedimento. Considerando a crescente busca por métodos que minimizem o estresse cirúrgico em cães, reduzindo o período de recuperação pós-cirúrgico, o presente trabalho foi desenvolvido para avaliar a técnica de colopexia laparoscópica em relação aos níveis de cortisol plasmático, as frequências respiratórias, e as frequências cardíacas nos períodos pré, trans e pós-operatório imediatos. Foram utilizados nove cães, fêmeas adultas, SRD. As coletas sanguíneas para mensuração dos níveis de cortisol, e os parâmetros de frequências respiratórias (FR) e cardíacas (FC) foram efetuadas a partir do préoperatório até o término do procedimento. Após esse período, a tomada de dados foi realizada de três em três horas até completar as primeiras 12 horas pós-operatórias. Os níveis de cortisol foram mensurados com a utilização de Kit ELISA para cortisol. Os resultados foram submetidos à ANOVA e ao teste de Tukey, considerando as diferenças significativas
p<0,05. Aumentos dos níveis de cortisol, FR e FC foram verificados principalmente no período após tricotomia, mantendo-se constantes no transcirúrgico, com um novo aumento no pós-operatório imediato, no período de recuperação anestésica. Tais parâmetros retornaram aos valores basais nove horas após o término da operação. Conclui-se que a colopexia laparoscópica causa estresse ao paciente, contudo os valores de cortisol plasmático apresentaram-se dentro de valores fisiológicos para a espécie em estudo e tenderam ao retorno às condições basais, nove horas após a operação.
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