Variação nos parâmetros seminais em suínos destinados à inseminação artificial de acordo com a idade, época do ano, alojamento e coletador
DOI:
https://doi.org/10.22456/1679-9216.17040Keywords:
Inseminação artificial, Cachaço, Produção espermática, Idade, Época do ano, Coletador, AlojamentoAbstract
O objetivo desta análise observacional foi estabelecer curvas de produção espermática de acordo com a idade dos animais (IDA) e com os meses do ano (MES). Paralelamente, estabelecer diferenças na produção espermática em função do tipo de alojamento (LOC) em que os animais estavam alocados (baias e gaiolas) e diferenças no número de espermatozóides de acordo com os coletadores (COL). Os dados foram coletados em uma central de inseminação artificial (CIA) com capacidade para 164 machos, de uma agroindústria localizada no meio-oeste catarinense, durante os meses de abril de 2000 a março de 2001. A unidade experimental considerada foi o macho, sendo cada coleta considerada uma repetição. Para a análise da IDA foram utilizados dados de todos os machos AgPIC 420 em coleta no período da observação (n = 118 machos e 6.471 coletas). As idades foram categorizadas em períodos de dois meses objetivando a formação de uma curva detalhada. Para as análises do MES, COL e LOC, foram utilizados animais AgPIC 420 com idade entre 13 e 29 meses (n = 53 machos e 2.687 coletas analisadas). Os parâmetros analisados foram: volume seminal (VOL), concentração espermática (CONC), número total de espermatozóides por coleta (SPTZ TOT), motilidade (MOT) e morfologia espermática (MORF). O desempenho entre coletadores foi realizado avaliando três funcionários (A, B e C) que desempenharam esta função ao longo do período observacional. Foi observado um aumento no SPTZ TOT de acordo com a IDA dos 7 aos 19 meses, uma estabilização entre os 19 e 31 meses (X = 87,15 x 10
9espermatozóides/coleta) com variação entre médias de 3,85%, e queda de 8,7% até os 35 meses de idade (P<0,05). O VOL foi crescente até 19 meses e decaiu a partir dos 25 meses. A CONC foi decrescente até os 23 meses e crescente até o 33° mês (P<0,05). A MOT foi decrescente de acordo com a IDA (P<0,05), enquanto que não foram observadas diferenças na MORF de acordo com a IDA (P>0,05). Os maiores valores no SPTZ TOT de acordo com o MÊS, foram observados entre abril e junho e os menores entre agosto e dezembro (P<0,05), com variação de 25,3% ao longo do ano. O VOL apresentou as maiores médias entre abril e julho, enquanto que as menores médias obtidas foram entre novembro e janeiro (P<0,05). A CONC foi inversamente proporcional ao VOL. A MOT foi mais alta nos meses em que foram observadas as maiores produções de SPTZ TOT, e não foram observadas diferenças na MORF. Machos alojados em baias produziram 5,2 x 109 mais SPTZ TOT e 17,5 mL a mais de VOL que machos alojados em gaiolas (P<0,05). Não foram observadas diferenças biologicamente significativas para CONC, MOT e MORF. Foram observadas diferenças entre COL para SPTZ TOT, VOL e CONC (P<0,01). Não houve diferenças entre COL para MOT e MORF. Desta maneira, pode-se afirmar que, nas condições em que foram feitas as observações: a) há uma estabilidade no SPTZ TOT dos 19 aos 31 meses de idade; b) há variação de 25,3% no SPTZ TOT ao longo do ano; c) há a influência da mão-de-obra no SPTZ TOT; d) machos alojados em gaiolas produzem menos SPTZ TOT que machos alojados em baias.
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