Efeito do uso de um selante interno de tetos na profilaxia de novas infecções intramamárias durante o período seco e no pós-parto

Authors

  • Deolinda Maria Vieira Carneiro Filha UDESC
  • Elinton Weinert Carneiro UDESC
  • Aline Luciano UDESC
  • Camila Wolff UDESC
  • Vagner Portes UDESC
  • Adil Knackfuss Vaz UDESC

DOI:

https://doi.org/10.22456/1679-9216.15172

Keywords:

Terapia em vaca seca, Selante interno de tetos, Infecçção intramamária

Abstract

O selante interno de tetos (SIT) é aplicado em vacas leiteiras no momento da secagem, para selagem do canal do teto, em um mecanismo que mimetiza o mecanismo fisiológico de fechamento deste canal, auxiliando naturalmente na profilaxia da mastite. Este é o primeiro estudo desenvolvido no Brasil para demonstrar a eficácia de um selante interno de tetos na proteção de quartos mamários contra infecções intramamárias (IIM). Avaliou-se o efeito de um selante interno de tetos à base de subnitrato de bismuto na profilaxia de novas IIM adquiridas durante o período seco, a taxa de cura neste período e o número de IIM durante as três primeiras semanas após o parto. Foram observados os efeitos deste selante interno de tetos quando usado isoladamente, quando em associação com um antibiótico intramamário para vacas secas (gentamicina), comparados ao uso exclusivo do antibiótico. Baseado na análise microbiológica de amostras de leite de cada quarto mamário,  ormaram-se dois grupos: G1, quartos livres de IIM (n=215) e G2, com infecção intramamária (n=105). Coletaram-se amostras de leite de 320 quartos mamários (80 vacas) em quatro ocasiões: sete dias antes da secagem, à secagem, oito e 21 dias pós-parto. À secagem, um quarto foi infundido com o selante interno de tetos (T1, n= 80 quartos), um quarto com gentamicina e o selante interno de tetos (T2, n= 80 quartos), e dois quartos ipsilaterais foram infundidos somente com gentamicina (T3, n= 160). A análise estatística (Teste Exato de Fischer, P<0,05) dos resultados dos grupos G1 e G2 indicou não haver diferença significativa na incidência de novas IIM entre T1, T2 e T3. A taxa de cura do G2 no período seco não foi diferente entre T1, T2 e T3. Estes dados indicam que não houve diferença significativa entre o uso de um antibiótico para vaca seca e o selante interno de tetos na incidência de IIM, nas condições deste estudo. Também não houve benefício significativo na aplicação simultânea do selante e do antibiótico.

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Author Biographies

Deolinda Maria Vieira Carneiro Filha, UDESC

Elinton Weinert Carneiro, UDESC

 

 

Laboratório de Imunologia e Doenças Infecto-Contagiosas (DOIC), Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia (CAV) - UDESC, Lages, SC/Brasil.

Aline Luciano, UDESC

 

 

Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), UDESC, Lages, SC/Brasil.

Camila Wolff, UDESC

 

 

Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), UDESC, Lages, SC/Brasil.

Vagner Portes, UDESC

 

 

Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), UDESC, Lages, SC/Brasil.

Adil Knackfuss Vaz, UDESC

 

 

Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), UDESC, Lages, SC/Brasil.

 

 

Laboratório de Imunologia e Doenças Infecto-Contagiosas (DOIC), Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia (CAV) - UDESC, Lages, SC/Brasil.

Published

2018-06-27

How to Cite

Carneiro Filha, D. M. V., Carneiro, E. W., Luciano, A., Wolff, C., Portes, V., & Vaz, A. K. (2018). Efeito do uso de um selante interno de tetos na profilaxia de novas infecções intramamárias durante o período seco e no pós-parto. Acta Scientiae Veterinariae, 34(2), 111–118. https://doi.org/10.22456/1679-9216.15172

Issue

Section

Articles