POESIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA, PAISAGEM E MEMÓRIA

Autores

  • Maria Luiza Berwanger da Silva UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.66133

Resumo

Com base na reflexão teórica de Michel Collot sobre os estudos da Paisagem, este artigo evidencia a eficácia do “pensamento-paisagem” para a leitura simbólica da Poesia Brasileira Contemporânea. Para tanto, examina fragmentos poéticos de José Horácio Costa, de Haroldo de Campos, de Ana Cristina César, de Manoel de Barros, de Adélia Prado e de Marcos Siscar, nos quais verifica a produtividade de dois eixos articuladores do “pensamento-paisagem”: o da percepção, como redescoberta de espaços enigmáticos do sujeito, e o da paisagem, como substituição da representação pela experiência paisagística da presença. A eficácia desses dois eixos para o pensamento paisagístico brasileiro da contemporaneidade é configurada neste artigo como composição de uma paisagem intervalar, resultante da dupla ressimbolização processada pelo sujeito. Com base na articulação do “pensamento-paisagem”, o sujeito, enquanto presença, inventa-se, reinventando a paisagem.

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Publicado

2016-11-30

Como Citar

BERWANGER DA SILVA, M. L. POESIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA, PAISAGEM E MEMÓRIA. Organon, Porto Alegre, v. 31, n. 61, 2016. DOI: 10.22456/2238-8915.66133. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/66133. Acesso em: 18 abr. 2025.