Romance memorial (ou familiar) e memória cultural; a necessidade de transmitir em Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves

Autores

  • Zilá Bernd PPG-Letras/ufrgs e Unilasalle

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.48058

Resumo

O artigo tem por objetivo aproximar os conceitos de Memória Cultural e Romance Memorial na medida em que ambos têm na memória genealógica e nos processos de transmissão suas bases epistemológicas.  O artigo procura mostrar que o romance contemporâneo transita da interioridade (escritas de si) para a anterioridade (necessidade de desvendar traços da ancestralidade do narrador) e aporta exemplos retirados do romance da autora afro-brasileira Ana Maria Gonçalves, Um defeito de cor (2010) que, através de 950 páginas, retraça a busca de uma ex-escrava por seu filho e a estratégia de preservação da Memória ancestral através das funções de transmissão, revivescência e reflexividade, apontadas pela teórica Anne Muxel (2007).  

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Biografia do Autor

Zilá Bernd, PPG-Letras/ufrgs e Unilasalle

Professora dos programas de Pós Graduação em letras da UFRGS e em memória Social do unilasalle. pesquisadora CNPq (bolsa PQ 1b)

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Publicado

2014-10-27

Como Citar

BERND, Z. Romance memorial (ou familiar) e memória cultural; a necessidade de transmitir em Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves. Organon, Porto Alegre, v. 29, n. 57, 2014. DOI: 10.22456/2238-8915.48058. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/48058. Acesso em: 27 abr. 2025.