As Facetas do Sr. Darcy nas Adaptações Cinematográficas de Orgulho e Preconceito
Abstract
Orgulho e Preconceito, obra-prima publicada em 1813 que retrata a sociedade inglesa rural do final do século XVIII, foi a obra literária mais adaptada de Jane Austen. O presente artigo visa a análise de quatro adaptações cinematográficas, sendo o foco principal o personagem central masculino, Sr. Darcy, que em cada uma dessas adaptações aparece diferente, uma vez que uma adaptação é sempre uma interpretação resultante de fatores como o contexto histórico da época, o roteiro e as escolhas do diretor. Os filmes escolhidos se dividem em duas categorias: adaptações fiéis, Orgulho e Preconceito (1940 e 2005); e adaptações livres, como a versão “Bollywoodiana” Noiva e Preconceito (2004) e O Diário de Bridget Jones (2001) – segundo CARTMELL (2010, p. 5). Entre a obra original de Austen e as quatro adaptações cinematográficas escolhidas, existem tanto pontos convergentes quanto divergentes, se levarmos em consideração o personagem central em questão, o Sr. Darcy. Quase todas as adaptações mantêm a arrogância e superioridade social de Darcy como sendo suas características mais marcantes. Através das quatro adaptações a análise irá mostrar o quanto as diferenças encontradas no protagonista mostram um Sr. Darcy feito sob medida para cada filme, em consonância com os fatores contexto histórico, roteiro, escolhas do diretor, entre outros. Dessa forma temos o Sr. Darcy simpático, o distante, o inexpressivo e o melancólico. O estudo terá o suporte de autores como Hutcheon (2006), McFarlane (1996), Troost (2007), dentre outros.
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