MEDIADORES CULTURAIS DA RENASCENÇA DO HARLEM: TRADUÇÕES DO POEMA “I, TOO” DE LANGSTON HUGHES
TRANSLATIONS OF THE POEM “I, TOO” BY LANGSTON HUGHES
Resumo
A contribuição da escrita e do ativismo de Langston Hughes (1902-1967), principalmente durante o período da Renascença do Harlem (1917-1935), como forma de combate ao racimo nos Estados Unidos e de valorizar a cultura negra, objetiva promover a consciência racial e enaltecer as experiências dos pretos. Hughes, dado a relevância de sua temática, desperta interesse em pessoas de várias partes do mundo. Mas, se o leitor não domina a língua inglesa, o seu acesso a esse universo literário acontece por meio da tradução, que não é inocente e está ao serviço de um mecanismo de poder. Então, para mostrar como a cultura da Renascença do Harlem, enquanto promotora da consciência racial, está presente no poema fonte “I, Too” de Langston Hughes e na tradução de Back e de Bernd, primeiramente apresenta-se o contexto histórico da Renascença do Harlem ancorado nos trabalhos de Remini (2008), Hattnher (1992), Tracy (1988) e Rummel (2005), e depois o papel da tradução como mediadora cultural fundamentado em Bassnett e Lefevere (1990), Toury (1995), Gentzler e Tymoczko (2002) e Venuti (1995). Em seguida, analisa-se nas traduções as escolhas do profissional, que pode ou não ser escritor ou poeta, para verificar se os componentes que fizeram parte da fundamentação teórica expressam o objetivo do artigo. Finalmente, nas considerações finais, retoma-se os elementos da fundamentação teórica e da análise literária que apontam para a importância da tradução como veículo de disseminar a cultura de um outro povo para aqueles que não podem ter acesso a esse arcabouço cultural na língua fonte.
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