COMPLICAÇÕES DURANTE A INTERNAÇÃO DE RECEPTORES DE TRANSPLANTE RENAL

Autores

  • Ana Paula Almeida Corrêa Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Marise Márcia These Brahm Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Carolina de Castilhos Teixeira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Stephani Amanda Lukasewicz Ferreira Universidade Federal do Rio Grande de Sul
  • Roberto Ceratti Manfro Universidade Federal do Rio Grande de Sul
  • Amália de Fátima Lucena Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Isabel Cristina Echer Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Transplante de rim, Complicações pós-operatórias, Rejeição de enxerto, Infecção

Resumo

O objetivo do estudo foi identificar complicações ocorridas em pacientes receptores de transplante renal. Coorte histórica realizada em hospital universitário entre janeiro de 2007 e janeiro de 2009 com amostra de 179 pacientes; dados coletados retrospectivamente em base de dados e prontuário e, em seguida, analisados estatisticamente. A média de idade dos pacientes foi de 43 (DP=13,7) anos, sendo 114 (63,7%) homens, 95 (65,1%) não fumantes e 118 (66,3%) receptores de doadores falecidos. As principais complicações foram rejeição 68 (32,1%) e infecção 62
(29,2%). Houve associação estatisticamente significativa entre rejeição e mediana dos dias de internação (p<0,001); dias de uso de cateter venoso central (p=0,010) e status tabágico (p=0,008); infecção e cateter venoso central (p=0,029), mediana dos dias de internação (p<0,001) e tempo de uso de sonda vesical (p=0,009). Concluiu-se ser importante diminuir os dias de internação e a permanência de cateteres, o que pode ser levado em consideração no planejamento do cuidado de enfermagem.

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Biografia do Autor

Ana Paula Almeida Corrêa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Enfermeira do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Marise Márcia These Brahm, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestre em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Enfermeira do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Carolina de Castilhos Teixeira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Enfermeira do Hospital Conceição.

Stephani Amanda Lukasewicz Ferreira, Universidade Federal do Rio Grande de Sul

Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Residente em enfermagem pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Roberto Ceratti Manfro, Universidade Federal do Rio Grande de Sul

Pós-doutor na Universidade Harvard, Departamento de Imunologia Clínica, Beth Israel Hospital (1996). Doutor em Medicina (Nefrologia) pela Universidade Federal de São Paulo (1994). Coordenador do Colegiado de Transplantes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Professor Associado do Departamento de Medicina Interna da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Amália de Fátima Lucena, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Ciências pelo Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina (2006). Professora adjunto da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Isabel Cristina Echer, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006). Professora adjunta da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e chefe do serviço de enfermagem cirúrgica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Publicado

2013-10-29

Como Citar

1.
Corrêa APA, Brahm MMT, Teixeira C de C, Ferreira SAL, Manfro RC, Lucena A de F, Echer IC. COMPLICAÇÕES DURANTE A INTERNAÇÃO DE RECEPTORES DE TRANSPLANTE RENAL. Rev Gaúcha Enferm [Internet]. 29º de outubro de 2013 [citado 27º de abril de 2025];34(3):46-54. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/38550

Edição

Seção

Artigos Originais