Violação de direitos do acompanhante durante a internação para o parto em maternidades públicas

Autores

  • Lihsieh Marrero
  • Odaléa Maria Brüggemann
  • Roberta Costa
  • Carolina Frescura Junges
  • Sondre Schneck

Resumo

Objetivo: Estimar a prevalência de violação de direitos do acompanhante durante a internação da mulher para o parto.
Método: Estudo transversal, conduzido em maternidades públicas de Florianópolis, entre 2015 e 2016, com dados de entrevista individual com 1.145 acompanhantes. Na análise, aplicou-se cálculo de razão de prevalência e teste qui-quadrado de Pearson.
Resultados: Mulheres (92,8%), que acompanharam o pré-natal (93,1%) e desconheciam a lei do acompanhante (92,7%) sofreram mais violação de direitos. Não ter recebido orientação escrita (93,6%), não ter identificado o profissional assistente (65,0%) e não ter sido estimulado a participar do cuidado (55,9%) foram direitos violados. O acolhimento e a comunicação com a equipe foram os aspectos assistenciais que mais infringiram direitos do acompanhante.
Conclusão: A elevada prevalência de violação de direitos demonstra o desrespeito e a necessidade de valorização do acompanhante de parto.

Palavras-chave: Acompanhantes formais em exames físicos. Parto humanizado. Direito à saúde. Serviços de saúde. Parto. Hospitalização.

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Publicado

2022-10-03

Como Citar

1.
Lihsieh Marrero, Odaléa Maria Brüggemann, Roberta Costa, Carolina Frescura Junges, Sondre Schneck. Violação de direitos do acompanhante durante a internação para o parto em maternidades públicas. Rev Gaúcha Enferm [Internet]. 3º de outubro de 2022 [citado 24º de junho de 2025];43. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/127592

Edição

Seção

Artigos Originais