Gravidade das intoxicações por inseticidas inibidores das colinesterases registradas no noroeste do estado do Paraná, Brasil
Palabras clave:
Intoxicação, inseticidas, gravidade, enfermagem em Saúde PúblicaResumen
Este artigo objetiva discutir a gravidade de intoxicações por inseticidas inibidores das colinesterases, ocorridas no Noroeste do Paraná, a partir de estudo descritivo exploratório, com análise retrospectiva de fichas epidemiológicas do Centro de Controle de Intoxicações do Hospital Universitário de Maringá, referentes a pacientes intoxicados entre janeiro de 1994 a dezembro de 2005. Foram analisados 529 casos, 168 (31,7%) por organofosoforados e 167 (31,5%) por carbamatos. A tentativa de suicídio representou 257 casos (48,5%), a exposição ocupacional 140 (26,5%), e a acidental 124 (23,5%). Comparando o número de intoxicações severas e óbitos, verificou-se taxa de 100% de óbitos para casos de exposições ocupacionais severas, 20% para a tentativa de suicídio e 7,5% óbitos para as intoxicações acidentais classificadas como severas. A alta incidência de intoxicação grave e mortalidade sugerem estratégias preventivas no que diz respeito à utilização destes inseticidas, objetivando restringir o acesso indiscriminado a estes potentes agentes tóxicos.
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