La Gran Tradición de Antônio Cândido
Una hipótesis sobre recepciones paradigmáticas en el constitucionalismo brasileño
DOI:
https://doi.org/10.22456/0104-6594.142960Abstract
EN: El argumento central de este estudio vincula la recepción paradigmática de la llamada Gran Tradición (Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda y Caio Prado Júnior) a la perspectiva crítica de la Historia del Constitucionalismo Brasileño, entendida como un tipo de constitucionalismo de la falta o elogio del resentimiento constitucional. La tesis que se busca establecer aquí es que el impacto de las obras de esta tríada de intelectuales también contribuyó, entre otros factores decisivos, a esta especie de melancolía constitucional.
PT-BR: O argumento central deste estudo relaciona a recepção paradigmática da chamada Grande Tradição (Gilberto Freyre, Sérgio Buarque da Holanda e Caio Prado Júnior) com a perspectiva crítica da História do Constitucionalismo Brasileiro, como um certo tipo de constitucionalismo melancólico. O argumento que aqui procuramos estabelecer aponta para as obras desta tríade de intelectuais, entre outros fatores decisivos, como contributivas para esta perspectiva.
Downloads
References
ABRANCHES, Sérgio. Presidencialismo de coalizão. Raízes e evolução do modelo político brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
ARENDT, Hannah. Sobre a revolução. São Paulo: Ática, 1988.
BARROSO, Luís Roberto; BARCELLOS, Ana Paula de. O começo da História. A nova interpretação constitucional e o papel dos princípios no direito brasileiro. In: BARROSO, Luís Roberto (Org.) A nova interpretação constitucional: ponderação, direitos fundamentais e relações privadas. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
BONAVIDES, Paulo; ANDRADE, Paes de. História constitucional do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. O Rio de Janeiro e a república que não foi. São Paulo: Companhia das letras, 1987.
COMPARATO, Fábio Konder. Réquiem para uma Constituição. In: FIOCCA, Demian; GRAU, Eros Roberto. Debate sobre a Constituição de 1988. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
COPELLI, Giancarlo Montagner. Déficits de republicanismo no Brasil: uma crítica à crítica contemporânea. Revista da Faculdade de Direito da UFRGS, n. 43, p. 119-136, 2020.
COSTA, Sérgio. O Brasil de Sérgio Buarque de Holanda. Sociedade e Estado, v. 29, p. 823-839, 2014.
COUTINHO, Carlos Nelson; COMPARATO, Fábio Konder; OLIVEIRA, Francisco de. Como pensar? Lua Nova: Revista de Cultura e Política, p. 87-132, 2001.
ENRIQUEZ, Eugéne. Da horda ao Estado: psicanálise do vínculo social. Jorge Zahar, 1999.
FERNANDES, Florestan. A Revolução burguesa. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1975.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala. Global Editora e Distribuidora Ltda, 2019.
HELLER, Hermann. Teoria do Estado. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1968.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 11.ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1977.
KERSTENETZKY, Celia Lessa. O Estado de bem-estar social na idade da razão. A reinvenção do Estado Social no mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
LEFORT, Claude. Pensando o político: ensaios sobre democracia, revolução e liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
LYNCH, Christian Edward Cyril. Nós nascemos ontem. Elementos para o estudo de um constitucionalismo periférico. In: GLEZER, Rubens; LYNCH, Christian; VIEIRA, Oscar Vilhena. Teoria Constitucional Brasileira: 200 anos de disputas. Avaré: Editora Contracorrente, 2024.
LOPES, Jose Reinaldo de Lima. O Direito na História: lições introdutórias. São Paulo: Max Limonad, 2002.
LUCAS VERDÚ, Pablo. El sentimento constitucional: aproximación al estudio del sentir constitucional como modo de integración política. Madrid: Instituto Editorial Reus, 1985.
MATTA, Roberto da. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1979.
_____. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1984.
MOREIRA, Nelson Camatta; DE PAULA, Rodrigo Francisco. História crítica do constitucionalismo. Vol. 1 (Coleção Teoria Crítica do Constitucionalismo). São Paulo: Tirant Lo Blanch, 2020.
NOBRE, Marcos. Imobilismo em movimento: Da abertura democrática ao governo Dilma. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
OLIVEIRA, Francisco de. Diálogo na grande tradição. In: NOVAES, Adauto (Org.) A crise do Estado-nação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
OLIVEIRA, Manfredo de. Reviravolta linguístico-pragmática na filosofia contemporânea. 4.ed. São Paulo: Edições Loyola, 2015.
OLIVEIRA, Marcelo Andrade Cattoni de; GOMES, David Francisco Lopes. Independência ou Sorte? Ensaio de história constitucional do Brasil. Revista da Faculdade de Direito UFPR, v. 55, 2012.
PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. 22 ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1979.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Estado sem nação: a criação de uma memória oficial no Brasil do Segundo Reinado. In: NOVAES, Adauto (Org.) A crise do Estado-nação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. 1.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
VIANNA, Oliveira. Populações meridionais do Brasil: o campeador rio-grandense. J. Olympio, 1952.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Revista da Faculdade de Direito da UFRGS

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A revista reserva os direitos autorais dos textos publicados.
Licença: CC Attribution-NonCommercial 4.0
As opiniões expressadas nas publicações são de responsabilidade do autor e não necessariamente expressam a opinião da revista.