Frida Kahlo, à Revolução: O uso da fotoetnografia como narrativa emotiva na peça teatral
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.96503Palavras-chave:
Estudos etnograficosResumo
Você já parou para pensar como uma fotografia pode ser paradoxal? Que sentimentos podem surgir quando se está diante de uma imagem, o olhar por ser congelado, você pode fixar-se-a ela por segundos... minutos… horas… Para Samain 2003), a fotografia pode ser comparada a uma múmia, ela pode estar imóvel há anos, enclausurada em sua urna, silenciosa, ou seja muda, ela não mais irá falar, porém no entanto nossa imaginação, mil palavras podem surgir. Neste momento o autor menciona o que podemos classificar de “discursos do silêncio” de uma determinada imagem - “Discurso por ela provocados, que surgem dos fundos da nossa interioridade, da caverna obscura de nosso pensamento. Pois, se é verdade que olhamos para ela, também ela olha para nós, nos aponta, nos questiona, nos perscruta, nos desvenda, nos desnuda.” (Samain, p. XVIII, in. ACHUTTI, 1997).Para esse estudo a peça de teatro “Frida Kahlo, à revolução” será o foco. O espetáculo vem sendo apresentado nos palcos, desde 2009, quando foi criado conjuntamente a Companhia de teatro, intitulada de Cia Dramática. Quem fica à frente da companhia é quem protagoniza a personagem Frida, a atriz Juçara Gaspar. Seu parceiro e colega de cena, é o músico e ator Luciano Alvez.
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Referências
ACHUTTI, Luiz Eduardo Robinson. Fotoetnografia: um estudo de antropologia visual sobre cotidiano, lixo e trabalho. 1. ed. Porto Alegre, RS: Palmarinca, Tomo, 1997.
FREUND, Gisèle. Fotografia e sociedade. 2. ed. Lisboa: Vega, 1995.
MAY, Tim. Pesquisa social: questões, métodos e processos. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SAMAIN, Etienne. Antropologia de uma imagem “sem importância”. Ilha. Florianópolis, v.5, n.1, p.47-64, julho de 2003.
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