O velho, o antigo e o novo: Um ensaio sobre a construção da antiguidade em objetos comercializados em antiquários em Porto Alegre, RS
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.9284Resumo
O objetivo desta monografia é refletir a partir dos pressupostos antropológicos os processos que envolvem a compra e a venda de antiguidades na cidade de Porto Alegre. Para essa empresa, partimos de uma experiência etnográfica junto a um antiquário localizado no chamado “Caminho dos Antiquários”, no Bairro Centro da capital. O investimento nessa experiência foi pensado a partir da hipótese de que haveria um conjunto de valores que distinguiriam a definição do que é um objeto e do que é uma antiguidade. Preocupações guiadas pelo trabalho de Eric Hobsbwan na sua obra A Invenção das Tradições (1984).
Para pensar a relação de troca operada na compra e na venda, seguimos as reflexões de Marcel Mauss no seu Ensaio sobre a Dádiva, onde partindo da idéia do hau, o espírito que mantém as relações de troca na sociedade maori, possamos pensar a partir dos espaço dos antiquários, a construção da antiguidade não como previamente definida, e sim como uma categoria que é construída a partir da troca entre o comprador e o vendedor de antiguidade. Ainda provocados pela obra de Mauss, a partir do ensaio As Técnicas do Corpo procuraremos pensar que assim como a expressão do corpo pode revelar uma tradição, a construção da antiguidade também pode revelar alguns aspectos da distinção de classes sociais em Porto Alegre.
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