De várzea a parque: estudo antropológico das diferentes formas de sociabilidade no espaço do parque da redenção
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.9187Resumo
Pretendo com esse estudo analisar a relação entre as diferentes formas de sociabilidade encontradas no Parque da Redenção e as formas de apropriação espacial dos freqüentadores desse Parque estabelecidas ao longo do tempo. Para isso, nessa fase inicial da pesquisa, parto da verificação das transformações que ocorreram nesse espaço através do estudo de mapas, fotografias históricas e textos escritos por cronistas, juntamente com as entrevistas informais realizadas em campo, na tentativa de compreender como esse espaço foi constituído e como hoje ele é ocupado.
Notei com o decorrer do tempo de pesquisa que para poder falar desse espaço, da sua constituição como Parque e das formas de sociabilidade encontradas nele, era necessário que eu fizesse algumas leituras a cerca da história de Porto Alegre e da formação desse Parque, e que me familiarizasse com as diferentes denominações que foram dadas a ele na sua trajetória histórica, aumentando dessa forma a minha percepção com relação ao tempo e espaço presentes na memória coletiva trazidas pelos freqüentadores desse Parque. Então, para que eu pudesse localizar o surgimento do Parque num contexto urbano da cidade, busquei em autores como (Macedo, 1973) e (Monteiro, 1989) compreender como era esse espaço no final do século XIX e início do XX. Também foi
principalmente, por ele falar das diferentes formas de sociabilidade que vão aparecendo nesse espaço em meio a um desenvolvimento urbano da cidade. È necessário recorrer a análise de material fotográfico (Leite, 2001) do período de 1900 – 1935, e das décadas de 40, 50 e 605.
Com o acesso a essas fotografias está sendo possível observar as transformações espaciais desse Parque, as práticas e sociabilidade que se desenrolavam nesse local e as classes sociais presentes durante essas diferentes épocas. Nesse momento a leitura de cronistas que falassem do cotidiano do “Campos da Várzea” (Porto Alegre, 1940)6 tornou-se muito importante para definir meu próprio imaginário a respeito desse espaço antigo.
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