Porcos, humanos e lobisomens no imaginário rural: o uso estrutural do animal como símbolo que define a humanidade
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.69984Resumo
Pretendo tratar do uso do porco (animal e carcaça) como símbolo utilizado em um conjunto mitológico que trata da condição humana e do lugar do homem na criação. No conjunto de mitos colhidos entre moradores oriundos de áreas rurais e que hoje vivem na periferia da cidade de Liberdade (MG), o porco aparece como signo diametral e oposto ao homem, que acaba por se manifestar no signo anômalo do lobisomem. Faço isso baseado, especialmente, na apropriação que o antropólogo Edmund Leach fez da teoria estruturalista francesa como meio de explicar os mitos bíblicos e as relações entre signo animal e ofensa verbal na Inglaterra.
Palavras-chave: Antropologia. Animais. Homem. Estruturalismo.
Pigs, humans and werewolves in the rural imaginary: The structural animal use as a symbol that defines humanity
Abstract
I intend to approach the pig use (animal and carcass) as a symbol used in a mythological group that deals with the human condition and the man's place in creation. In the set of myths collected from residents that come from rural areas and now live on the outskirts of the city of Liberdade (MG), the pig appears as a diametrical and opposite sign to the man, who manifests himself in anomalous sign of the werewolf. I do this based, especially, on the approach that the anthropologist Edmund Leach made from the French structuralist theory as a mean to explain the biblical myths and the relationships between animal sign and verbal abuse in England.
Keywords: Anthropology. Animals. Man. Structuralism.
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