L'anthropologie ontologique et les villes modernes: les apports d'une anthropologie ontologique au milieu urbain
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.44387Resumo
O artigo se propõe a refletir os dados de experiências etnográficas vivenciadas pela autora sob uma nova pesperctiva, à luz da teoria de uma antropologia ontológica. Partindo do pressuposto que os autores da chamada antropologia contemporânea estão debruçados nos estudos etnólogicos, esse texto se esforça em deslocar os pressupostos dessa vertente antropológica atual para os estudos do urbano. Para tanto, analisa-se a sociabilidade conflitual provocada pela implementaçao de projetos patrimoniais vivenciados no mundo urbano contemporâneo como originários de experiências de vida diversificadas e, por conseguinte, produtoras de mundos distintos. Enfatiza-se aqui que não se trata de um mundo com múltiplas visões, mas sim de mundo distintos que (co) habitam. Busca-se comprender os processos de «purificação» vivenciados pelas classes populares como uma tentativas de formatar esses mundos distintos em uma única realidade, em um único mundo, suprimindo a complexidade da existência de múltiplas paisagens.
Palavras-chave: Paisagem. Antropologia ontológica. Espaço urbano e cultura popular
L'anthropologie ontologique et les villes modernes : les apports d'une anthropologie ontologique au milieu urbain.
Resume
L'article propose une réflexion sur les donnés des expériences ethnographiques vécues par l'auteure dans une nouvelle perspective, à la lumière de la théorie d'une anthropologie ontologique. En supposant que les auteurs de la dite anthropologie contemporaine se penchent principalement sur les études ethnologiques, ce texte s'efforce de déplacer l'approche anthropologique actuelle dans les études en milieux urbains. Pour cela, il convient d’analyser la sociabilité conflictuelle provoquée par la mise en œuvre de projets patrimoniaux vécus dans le monde urbain contemporain comme étant originaire de diverses expériences de vie et donc, comme étant productrice de mondes distincts. Il convient de souligner ici qu’il ne s’agit pas d’un monde avec de multiples points de vue, mais de mondes distincts qui (co)habitent. Cet article cherche à comprendre les processus de «purification» vécus par la classe populaire comme une tentative de formater ces différents mondes en un seul et unique, en supprimant ainsi la complexité de l'existence de multiples paysages.
Mot-clés: Paysage. Anthropologie ontologique. Espace urbain et culture populaire.
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