Produção representativa de imagens como ferramenta de luta, inserção e permanência em espaços públicos
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.116394Palavras-chave:
Imagem. Transexualidade. Ativismo trans. AudiovisibilidadeResumo
Esse artigo tem como proposta compreender representações sobre a produção e divulgação de imagens construídas a partir da mobilização de mulheres trans – transexuais e travestis – e como seus corpos dialogam com os espaços públicos, incluindo a internet. Como metodologia utilizei estudo etnográfico acompanhado de captura de imagens estáticas e audiovisuais e análise de postagens através das redes sociais. O estudo possibilitou reflexão acerca da presença de corpos trans nos espaços públicos, midiáticos e institucionais dentro da abordagem política, como forma de transgredir o sistema heteronormativo, almejando a normalização dos corpos trans no imaginário social.
Downloads
Referências
BAITELLO JUNIOR, N. A Era da Iconofagia – Ensaios de Comunicação e Cultura. Hacker Editores. São Paulo, 2005.
BUTLER, J. Quadros de Guerra – quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
________ Regulações de Gênero. Cadernos Pagu. 2014.
MIRZOEFF, N. O Direito a Olhar. ETD. São Pulo, 2016.
MIÑOZ, E. Desidentifications. Queers of color and the performance of politics. University of Minnesota Press. Minneapolis, 1999.
PACHECO, I e PACHECO, R.A. Direito, violências e sexualidades: a transexualidade em um contexto de direitos. Colômbia, 2016.
PONTES, J. e SILVA, C. Cisnormatividade e passabilidade: deslocamentos e diferenças nas narrativas de pessoas trans. Periódicus. Salvador, 2017.
REZENDE, A. e ROCHA, R. “Diva da Sarjeta: ideologia enviadescida e blasfêmea pop-profana nas políticas de audiovisibilidade da travesti paulistana Linn da Quebrada”. In: Revista Contracampo. Niterói, 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY-NC.
O envio dos trabalhos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a revista, a qual é filiada ao sistema Creative Commons, atribuição CC BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/). O autor é integralmente responsável pelo conteúdo do artigo e continua a deter todos os direitos autorais para publicações posteriores do mesmo, devendo, se possível, fazer constar a referência à primeira publicação na revista. Esta não se compromete a devolver as contribuições recebidas.
O(s) autor(es) que submete (m) artigos para publicação na revista Iluminuras são legalmente responsáveis pela garantia de que o trabalho não constitui infração de direitos autorais, isentando a Revista Iluminuras quanto a qualquer falha quanto a essa garantia.