Corpogravura de um encontro em roda: entrelaçamentos entre gênero e deficiência visual
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.116367Palavras-chave:
gênero, cegueira, imagem, ativismo.Resumo
Este texto é um relato etnográfico de autoria compartilhada entre mulheres integrantes do Movimento Brasileiro de Mulheres Cegas e com Baixa Visão (MBMC) e a antropóloga Olivia von der Weid. Entrelaçamos aqui narrativas corporificadas sobre os modos singulares pelos quais a experiência de ser mulher com deficiência visual se expressa nos seus corpos e em suas vidas. Compreendendo que os vínculos e a conexão que se estabelece em roda com outras mulheres é um elo fundamental na composição do coletivo, integrantes do movimento partilham suas marcas e aquilo que inauguraram em si, seus modos de re-existir após as desestabilizações vividas em suas trajetórias de formação e empregabilidade. O trabalho foi facilitado por Olivia von der Weid, numa aposta metodológica que nasce da costura entre a antropologia e o campo artístico. Trazendo o corpo, os gestos e o movimento como elementos motivadores da troca e da produção de conhecimento, tratando a pele como um mapa das nossas experiências, vamos compondo aqui uma imagem viva de um acontecimento, uma corpogravura, com as palavras encarnadas de mulheres com deficiência visual e aquilo que reverberam.
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