PERFORMANCE DE GÊNERO E VIDEOARTE NO CURTA PINK OR BLUE
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.116309Palavras-chave:
Cinema, Cinema Experimental, Gênero, Sexualidade, VideoarteResumo
O presente artigo busca tensionar as relações – e representações – de gênero a partir da análise do curta-metragem Pink or Blue (2017), uma obra de videoarte resultante da parceria entre o diretor Jake Dypka e a poeta Hollie McNish. A primeira parte do texto debate Pink or Blue sob a perspectiva dos procedimentos técnicos e estéticos adotados em sua elaboração, em que ganham destaque a montagem espacial (MANOVICH, 2000) e a emergência de estéticas híbridas, decorrentes de articulações tensas nos planos sonoros e imagéticos do curta. Em uma segunda etapa, questões relacionadas à discussão sobre “generificação”, bem como ao papel desempenhado pelas instituições sociais para reforçar ou combater estereótipos, são trabalhadas em conjunto com o debate sobre os conceitos de performance de feminilidade e masculinidade.
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