O desfecho da ventilação não invasiva em pacientes acometidos pela COVID-19
Palavras-chave:
Ventilação Mecânica, Ventilação não Invasiva, COVID-19, Cuidados intensivosResumo
Introdução: A doença do coronavírus (COVID-19) espalhou-se rapidamente pelo mundo e foi considerada uma pandemia no dia 11 de março de 2020. O desfecho de saúde de indivíduos acometidos varia, e, de 5 a 20% se tornam graves. O uso da ventilação não invasiva (VNI) mesmo sem consenso inicial teve crescimento como terapia de primeira linha. O objetivo deste estudo é investigar o desfecho dos pacientes com COVID-19 que utilizaram a VNI como terapia de primeira linha, relacionar pressão arterial de oxigênio (PaO2) inicial com o resultado encontrado, descrever o perfil epidemiológico dos pacientes e avaliar o desfecho da internação na unidade de terapia intensiva (UTI).
Métodos: Estudo observacional, transversal, retrospectivo, realizado através da análise de prontuários de pacientes acometidos pela COVID-19 atendidos na UTI de um hospital do Vale dos Sinos, entre janeiro e julho de 2021.
Resultados: Foram incluídos 49 pacientes, 63,3% do sexo masculino, com idade de 47,5 ± 12,9 anos, 96% apresentou comorbidades e apenas 36,7 % evolui de forma melhorada, o que tem forte relação (p = 0,007) com o nível de PaO2. Obtivemos uma taxa de alta da UTI de 67,3%.
Conclusão: Pacientes infectados com COVID-19 podem se beneficiar do uso da VNI, desde que a escolha seja feita de forma segura levando em consideração a gravidade da hipoxemia.
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