Dosagem Plasmática do Fator de Von Willebrand e Variáveis Clínicas como Fatores Prognósticos no Câncer de Mama

Autores

  • Nilton Leite Xavier FAMED/ UFRGS
  • José Antonio Crespo Cavalheiro HCPA
  • André Anjos dos Santos UFRGS

Palavras-chave:

Fator von Willebrand, Fator prognóstico, Câncer de mama.

Resumo

Introdução: O fator Von Willebrand (vW) é uma glicoproteína cujo aumento da concentração sérica está associado ao mecanismo de estimulação do epitélio endotelial facilitando a metástase do câncer de mama.

Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar o valor prognóstico do vW no câncer de mama, assim como variáveis clínicas.

Métodos: Analisou-se uma coorte de 50 pacientes com câncer de mama (CM) do Serviço de Mastologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre os anos 2002 e 2005, quando se avaliou o vW nestes 50 casos e em 53 controles. Decorridos 42 meses da última inclusão, todas pacientes com CM foram chamadas para nova avaliação do vW por imunoturbidimetria. Consideramos valores elevados de vW quando acima de 160%. As pacientes foram analisadas de acordo com faixa etária de até 59 anos ou ≥ 60 anos de idade. O desfecho clínico foi dividido entre bom (sem evidência de doença) e ruim (óbito ou com evidência de doença).

Resultados: Obtivemos nova coleta em 41 pacientes que retornaram para revisão. O fator vW isoladamente não apresentou um bom desempenho prognóstico para o seguimento do CM em relação ao desfecho clínico.  Presença de linfonodos axilares positivos, índice de massa corporal (IMC) ≥30 kg/m2, menarca ≤11 anos e tamanho tumoral >2 cm foram as variáveis significativas para determinação do prognóstico nesta coorte.

Conclusões: Neste estudo o fator de vW não se mostrou útil para determinação de prognóstico no CM, enquanto que o estado axilar e o diâmetro tumoral foram fatores determinantes de sobrevida. Mais estudos são necessários para confirmar se a menarca e o IMC também são fatores prognósticos. 

 

Introdução: O fator Von Willebrand (vW) é uma glicoproteína cujo aumento da concentração sérica está associado ao mecanismo de estimulação do epitélio endotelial facilitando a metástase do câncer de mama.

Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar o valor prognóstico do vW no câncer de mama, assim como variáveis clínicas.

Métodos: Analisou-se uma coorte de 50 pacientes com câncer de mama (CM) do Serviço de Mastologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre os anos 2002 e 2005, quando se avaliou o vW nestes 50 casos e em 53 controles. Decorridos 42 meses da última inclusão, todas pacientes com CM foram chamadas para nova avaliação do vW por imunoturbidimetria. Consideramos valores elevados de vW quando acima de 160%. As pacientes foram analisadas de acordo com faixa etária de até 59 anos ou ≥ 60 anos de idade. O desfecho clínico foi dividido entre bom (sem evidência de doença) e ruim (óbito ou com evidência de doença).

Resultados: Obtivemos nova coleta em 41 pacientes que retornaram para revisão. O fator vW isoladamente não apresentou um bom desempenho prognóstico para o seguimento do CM em relação ao desfecho clínico.  Presença de linfonodos axilares positivos, índice de massa corporal (IMC) ≥30 kg/m2, menarca ≤11 anos e tamanho tumoral >2 cm foram as variáveis significativas para determinação do prognóstico nesta coorte.

Conclusões: Neste estudo o fator de vW não se mostrou útil para determinação de prognóstico no CM, enquanto que o estado axilar e o diâmetro tumoral foram fatores determinantes de sobrevida. Mais estudos são necessários para confirmar se a menarca e o IMC também são fatores prognósticos.

 

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Biografia do Autor

Nilton Leite Xavier, FAMED/ UFRGS

Prof. Associado do GDO/ FAMED/ UFRGS

Doutor em Clínica Médica

José Antonio Crespo Cavalheiro, HCPA

Especialista em Mastologia

Médico Contratado do Serviço de Mastologia do HCPA.

André Anjos dos Santos, UFRGS

Doutorando da FAMED/UFRGS.

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Publicado

26-07-2010

Como Citar

1.
Xavier NL, Cavalheiro JAC, dos Santos AA. Dosagem Plasmática do Fator de Von Willebrand e Variáveis Clínicas como Fatores Prognósticos no Câncer de Mama. Clin Biomed Res [Internet]. 26º de julho de 2010 [citado 23º de junho de 2025];30(2). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/12683

Edição

Seção

Artigos Originais