Descrição do seguimento farmacoterapêutico de pacientes com hanseníase em município hiperendêmico do estado de Mato Grosso

Autores

  • Elaine Menezes Rossi Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brasil.
  • Leonardo José Araújo de Campos Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brasil.
  • Andréia Maciel Rodrigues Campelo Prefeitura Municipal de Campo Grande. Campo Grande, MS, Brasil.
  • Camila Beatriz Alves da Rocha Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brasil.
  • Débora Aparecida da Silva Santos Curso de Enfermagem, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal de Rondonópolis. Rondonópolis, MT, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1862-7883
  • Letícia Silveira Goulart Curso de Enfermagem, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal de Rondonópolis. Rondonópolis, MT, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1452-4908

Palavras-chave:

Hanseníase. Tratamento farmacológico. Assistência à saúde.

Resumo

Introdução: a hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa e considerada um problema de saúde pública no Brasil. O objetivo deste estudo foi analisar o seguimento farmacoterapêutico de pacientes com diagnóstico de hanseníase multibacilar em município hiperendêmico do estado de Mato Grosso. Métodos: estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado no município de Rondonópolis, Mato Grosso. A coleta de dados foi realizada nos domicílios dos participantes, a partir de um questionário estruturado. Para o seguimento farmacoterapêutico utilizou-se uma versão adaptada do Método Dáder. Para análise de dados aplicou-se a estatística descritiva e o teste Qui-quadrado de Pearson. Resultados: uma frequência de 95,6% dos participantes apresentou problemas relacionados aos medicamentos, 59,1% apresentaram 3 ou mais problemas e os mais frequentes foram administração errada do medicamento e interação medicamento/nutriente. A inefetividade não quantitativa foi o resultado negativo associado ao medicamento mais evidenciado. Os indivíduos acompanhados em um serviço especializado apresentaram menor número de problemas relacionados aos medicamentos quando comparados àqueles da Estratégia Saúde da Família (p=0,027). Conclusões: a realização do seguimento farmacoterapêutico gerou oportunidades de melhoria no tratamento dos participantes, com impactos sobre a adesão, uso correto dos medicamentos e diminuição dos efeitos colaterais e interações farmacológicas, auxiliando no manejo e tratamento da doença.

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Biografia do Autor

Elaine Menezes Rossi, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brasil.

Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Instituto de Saúde Coletiva

Leonardo José Araújo de Campos, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brasil.

Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Instituto de Saúde Coletiva

Camila Beatriz Alves da Rocha, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brasil.

Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Faculdade de Enfermagem

Débora Aparecida da Silva Santos, Curso de Enfermagem, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal de Rondonópolis. Rondonópolis, MT, Brasil.

Curso de Enfermagem, Instituto de Ciências Exatas e Naturais.

Letícia Silveira Goulart, Curso de Enfermagem, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal de Rondonópolis. Rondonópolis, MT, Brasil.

Curso de Enfermagem, Instituto de Ciências Exatas e Naturais.

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Publicado

29-07-2022

Como Citar

1.
Menezes Rossi E, Araújo de Campos LJ, Maciel Rodrigues Campelo A, Alves da Rocha CB, Aparecida da Silva Santos D, Silveira Goulart L. Descrição do seguimento farmacoterapêutico de pacientes com hanseníase em município hiperendêmico do estado de Mato Grosso. Clin Biomed Res [Internet]. 29º de julho de 2022 [citado 9º de maio de 2025];42(2). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/112649