AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DA CITOCINA PRÓ-INFLAMATÓRIA FATOR DE NECROSE TUMORAL-α EM PACIENTES COM DIABETES TIPO 2 E SUA RELAÇÃO COM VARIAÇÕES GENÉTICAS DE ENZIMAS ANTIOXIDANTES E OBESIDADE

Autores

  • Natália Marrane Delucca Centro Universitário Salesiano. Vitória, ES, Brasil.
  • Mariana Farias Rodrigues Centro Universitário Salesiano. Vitória, ES, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2575-328X
  • Sara de Alvarenga Fontes Quadros Centro Universitário Salesiano. Vitória, ES, Brasil.
  • Caio Loureiro Salgado Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.
  • Daniel Cláudio de Oliveira Gomes Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, ES, Brasil.
  • Melissa de Freitas Cordeiro-Silva Centro Universitário Salesiano. Vitória, ES, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7709-5912

Palavras-chave:

Diabetes tipo 2, Estresse Oxidativo, Obesidade, Catalase, Glutationa S-Transferases, Citocina, Fator de Necrose Tumoral Alpha.

Resumo

Introdução: Diabetes tipo 2 (DM2) é um distúrbio multifatorial caracterizado pelo aumento dos níveis de radicais livres. Tanto o estresse oxidativo quanto a obesidade contribuem para um estado inflamatório da doença, principalmente pelo aumento da citocina TNF-α. Sabendo-se que a genética individual pode contribuir para o estresse oxidativo, o estudo avaliou o impacto das variações genéticas de enzimas antioxidantes C262T no gene CAT e polimorfismos nulos dos genes GSTM1 e GSTT1 nos níveis de TNF-α, assim como, avaliou se as variantes genéticas atuariam sinergicamente com a obesidade aumentando os níveis da citocina em diabéticos da Grande Vitória/ES, Brasil.

Métodos: O polimorfismo no gene CAT foi avaliado pela técnica PCR/RFLP e nos genes GSTM1 e GSTT1 por PCR multiplex, em 56 pacientes, sendo 28 obesos e 28 não obesos. Níveis de TNF-α foram medidos pela técnica de ELISA sanduíche.

Resultados: Frequências das variantes nulas de GSTM1 e GSTT1 foram 44,6% e 17,9%, respectivamente. As frequências genotípicas C262T-CAT foram 73,2%, 25% e 1,8% para homozigoto normal, heterozigoto e homozigoto polimórfico, respectivamente. Não houve associação entre genótipos polimórficos e aumento dos níveis de TNF-α, assim como, não foi demonstrado aumento significante da citocina quando avaliado o sinergismo entre obesidade e genética individual do paciente.

Conclusão: Níveis de TNF-α não se elevam em diabéticos tipo 2 na presença dos polimorfismos nos genes CAT, GSTM1 e GSTT1, e a obesidade não atua no aumento dessa citocina na população estudada, separadamente ou em conjunto com a genética individual de variantes nos genes CAT, GSTM1 e GSTT1.

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Publicado

06-01-2023

Como Citar

1.
Marrane Delucca N, Farias Rodrigues M, de Alvarenga Fontes Quadros S, Loureiro Salgado C, de Oliveira Gomes DC, de Freitas Cordeiro-Silva M. AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DA CITOCINA PRÓ-INFLAMATÓRIA FATOR DE NECROSE TUMORAL-α EM PACIENTES COM DIABETES TIPO 2 E SUA RELAÇÃO COM VARIAÇÕES GENÉTICAS DE ENZIMAS ANTIOXIDANTES E OBESIDADE. Clin Biomed Res [Internet]. 6º de janeiro de 2023 [citado 18º de abril de 2025];42(3). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/111388