DRUMMOND CRONISTA: a poesia na crônica do jornal contra a “chatice do cotidiano”
Resumo
O propósito deste artigo é apresentar aos leitores, através da seleção de três crônicas de Carlos Drummond de Andrade, escritas entre os anos de 1966 e 1967, a manifestação dos aspectos transitivos da poesia expostos por Lyra (1986) que, inseridas na crônica como produto criativo e jornalístico, podem representar a consciência poética do cronista contra a “chatice do cotidiano”, assinalado por Melo (2003). Desta forma, demonstramos de que maneira a poesia é inserida dentro da crônica do autor, fazendo dela um produto diferenciado enquanto ainda é apresentada dentro de um jornal. Ainda, ressaltamos a adoção de uma postura hermenêutica para o seu desenvolvimento de modo em que nos expomos às novas possibilidades de interpretação sobre os objetos de estudo.
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