Materialidade, Intenção e Cura: o uso de medicamentos no espiritismo brasileiro

Autores

  • Waleska de Araujo Aureliano Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-8136.29799

Palavras-chave:

Espiritismo, Medicamentos, Terapias Complementares, Câncer

Resumo

Neste artigo analiso o lugar dos medicamentos nas práticas terapêuticas do espiritismo brasileiro. Parto de uma revisão histórica da formação da doutrina no país e em pesquisa etnografia realizada em um hospital espírita voltado para o atendimento de pessoas com câncer, localizado em Florianópolis (SC). Neste hospital, trabalham pessoas leigas, terapeutas diversos e profissionais de saúde oferecendo como tratamento cirurgias espirituais e terapias complementares, entre elas o uso de alguns medicamentos homeopáticos, fitoterápicos e florais. Ao considerar os processos sociais e simbólicos engendrados pelo uso de medicamentos na nossa sociedade e a histórica relação entre espiritismo e biomedicina no Brasil, minha intenção é analisar como se dá a produção, utilização e significação de substâncias medicamentosas em diferentes níveis (médico, religioso, político) nas práticas de cura espíritas deste hospital e o que essa dinâmica nos diz sobre as complexas relações entre os campos da religião e da saúde no país.

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Biografia do Autor

Waleska de Araujo Aureliano, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Antropologia Social (PPGAS/UFSC), pesquisadora associada do Instituto Brasil Plural e TRANSES - Núcleo de Antropologia do Contemporâneo.

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Publicado

2012-12-21

Como Citar

Aureliano, W. de A. (2012). Materialidade, Intenção e Cura: o uso de medicamentos no espiritismo brasileiro. Debates Do NER, 2(22), 253–280. https://doi.org/10.22456/1982-8136.29799