ESCOLA DO MORRO, ESCOLA DO ASFALTO
PRODUÇÃO DE TERRITÓRIOS E REPRODUÇÃO DE DESIGUALDADES PELA IMPRENSA (1924-1940)
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8136.143172Resumo
Este artigo tem por objetivo pensar o lugar das escolas católicas e públicas no espaço da cidade, procurando identificar como a materialidade de seus edifícios marca a paisagem e compreender se e de que maneira produzem território/territorialidades. Recorte de pesquisa maior, aqui se discute tal produção a partir das representações divulgadas na imprensa periódica e os valores mobilizados em “imagens de controle” e “controle de discursos” (Berth, 2023) quando da inauguração de duas escolas, a Escola Humberto de Campos, instalada no morro da Mangueira em 1936 e o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, em Vila Isabel, fundado em 1924. A primeira, inaugurada na gestão do prefeito Pedro Ernesto, é uma das escolas hoje denominadas Anísio Teixeira, porque planejada durante a atuação deste intelectual na pasta da Instrução Pública tendo duros embates com a Igreja Católica neste período. Comparando as representações de ambas, é possível refletir sobre como os edifícios escolares, público e católico, comunicavam, mobilizavam sentidos sobre os ideais que os constituíram, seu entorno e as pessoas que os habitavam de maneira que as imagens narradas contribuíam na produção de territorialidades.
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