"CRISTIANISMO DESCOLADO": UM CASO DE SINCRETISMO COM O MERCADO
COMENTÁRIOS AO ARTIGO DE CRISTINA ROCHA “'CRISTIANISMO DESCOLADO': O COMPLEXO INDUSTRIAL MODA-CELEBRIDADE-MEGAIGREJAS”
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8136.140502Resumo
O texto é um comentário ao artigo de Cristina Rocha, “Cool Christianity: The Fashion-Celebrities-Megachurches Industrial Complex” e uma tentativa de diálogo com sua autora, sobre a questão se o estudo realizado por ela sobre o complexo industrial Moda-Celebridade-Megaigrejas, formado em torno da megaigreja pentecostal australiana Hillsong, inclusive o estilo de cristianismo “cool” que esse complexo industrial criou, não poderia ser analisado e descrito como um típico caso de sincretismo de uma religião contemporânea com o mercado capitalista. O comentário propõe quatro temas para a reflexão: a) qual a epistemologia adequada para tratar dessa forma de religião, b) o quadro mais amplo do processo de estetização da sociedade e da religião, c) o mercado como instância encarregada da formação das subjetividades, d) as afinidades estruturais entre religião e mercado. Esses temas servem de subtítulo às unidades internas do artigo e de fio condutor para o desenvolvimento da argumentação. Ao final do texto proponho a questão, formulada antes por Walter Benjamin, se o capitalismo não deve ser considerado e analisado como uma religião.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Alberto Moreira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: 1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. 2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. 3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).