Correlação de forças e recursos políticos no governo de Bachelet (2006-2010) e os impasses às possíveis inovações democráticas no Chile

Autores

  • Kátia Alves Fukushima Instituto Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-5269.79964

Palavras-chave:

Governo Bachelet, Democracia, Chile

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar se o governo de Michelle Bachelet (2006-2010) conseguiu aprofundar a democracia chilena a partir de inovações democráticas. Para tanto, análise do governo focará em duas dimensões: a) a correlação de forças políticas e econômicas (com a oposição partidária, setores empresariais, midiáticos e da igreja) e; b) a assimetria de recursos políticos (oriundos dos legados institucionais, do sistema político, dos pactos e da base de apoio social). A partir dessa análise, observamos que o governo de Bachelet diante da correlação de forças, bem como, da presença dos legados institucionais advindos da ditadura – como a presença de uma Constituição restritiva, do sistema eleitoral binominal e de regras rígidas para reformas – foi condicionado a manter um “governo de continuidades”, não promovendo, portanto, mudanças institucionais a ponto de ampliar o espaço democrático.

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Biografia do Autor

Kátia Alves Fukushima, Instituto Federal de São Paulo

Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Membro do Núcleo de Estudos dos Partidos Político Latino-americano (NEPPLA) da UFSCar e Professora do Instituto Federal de São Paulo – IFSP/Sertãozinho.

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Publicado

2018-04-13

Como Citar

Fukushima, K. A. (2018). Correlação de forças e recursos políticos no governo de Bachelet (2006-2010) e os impasses às possíveis inovações democráticas no Chile. Revista Debates, 12(1), 11–36. https://doi.org/10.22456/1982-5269.79964