O modelo de governança eleitoral brasileiro e a judicialização das regras político-eleitorais

Autores

  • Caroline Bianca Graeff Universidade Federal de Pelotas,UFPEL, RS, Brasil.
  • Alvaro Augusto de Borba Barreto Universidade Federal de Pelotas,UFPEL, RS.

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-5269.69886

Palavras-chave:

Judicialização Político-eleitoral, Modelo de Governança Eleitoral, Função Normativa

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar como a judicialização das regras político-eleitorais é favorecida pelas características institucionais da Justiça Eleitoral e pelo modelo de governança eleitoral adotado em nosso país. Através de uma revisão bibliográfica sobre a judicialização da política e também sobre o modelo de governança eleitoral brasileiro, apontam-se alguns aspectos desta instituição que propiciam a judicialização político-eleitoral. Destacam-se a forma de composição do órgão eleitoral e as suas competências, as quais abrangem tarefas de cunho administrativo que envolvem a organização das eleições, de resolução de conflitos decorrentes da disputa eleitoral, mas também funções normativas (rule making) que delegam a esta justiça ampla margem de atuação no que tange a regulação das matérias eleitorais.

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Biografia do Autor

Caroline Bianca Graeff, Universidade Federal de Pelotas,UFPEL, RS, Brasil.

Doutoranda em Ciência Política na Universidade Federal de Pelotas, UFPEL, RS, Brasil.

Alvaro Augusto de Borba Barreto, Universidade Federal de Pelotas,UFPEL, RS.

Doutor; professor do PPG em Ciência Política da Universidade Federal de Pelotas, RS, Brasil

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Publicado

2017-04-18

Como Citar

Graeff, C. B., & Barreto, A. A. de B. (2017). O modelo de governança eleitoral brasileiro e a judicialização das regras político-eleitorais. Revista Debates, 11(1), 99–118. https://doi.org/10.22456/1982-5269.69886