“Ninguém toca, é ordem e decreto”

ativismo evangélico progressista no perfil @irmamonicabispo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-5269.143065

Resumo

Por meio de um estudo de caso único, interrogam-se os modos como o perfil de rede social digital @irmamonicabispo constrói uma performance peculiar e dissidente de uma mulher pentecostal ativista progressista. O objetivo central foi compreender as tensões e ambiguidades de um posicionamento ao mesmo tempo religioso, que dialoga com a cosmovisão pentecostal, e defensor de pautas perseguidas por lideranças e políticos evangélicos, com destaque para a das pessoas LGBTQIAPN+, em articulação com o cenário político, cultural e social contemporâneo. Concluiu-se que a performance de Irmã Mônica transgride o posicionamento hegemônico entre as personalidades públicas religiosas que atuam no mundo digital ao pautar sua performance por deslizamentos entre o religioso e o secular, entre a seriedade e o humor. O perfil estudado revela heterogeneidades no segmento evangélico e em suas formas de atuação como agentes midiáticos na fronteira entre o religioso e o político.
Palavras-chave: religião e política; comunicação digital; dissidência religiosa; performance comunicacional; evangélicos progressistas

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Biografia do Autor

Lilian Reichert Coelho, Universidade Federal do Sul da Bahia

Professora da Universidade Federal do Sul da Bahia - Campus Jorge Amado. Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação/PPGCOM - UFRB e do Programa de Pós- Graduação em Estado e Sociedade/PPGES - UFSB. Graduada em Comunicação Social/Jornalismo (UEL), Mestre em Estudos Literários (UNESP/Araraquara), Doutora em Letras (UFBA).

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Publicado

2025-06-30

Como Citar

Coelho, L. R. (2025). “Ninguém toca, é ordem e decreto”: ativismo evangélico progressista no perfil @irmamonicabispo. Revista Debates, 19(1). https://doi.org/10.22456/1982-5269.143065