De volta ao lulismo:

avaliação pessoal e classes sociais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-5269.131765

Resumo

O presente artigo revisita as análises feitas por Singer acerca das bases sociais do lulismo no Brasil. Especialmente, é aqui examinada a tese segundo a qual uma das características fundamentais daquele fenômeno político diz respeito à adesão do subproletariado à liderança de Luís Inácio Lula da Silva durante seus primeiros dois mandatos presidenciais. Para tanto, a partir dos dados do Latinobarómetro para o Brasil (2005-2010), é utilizada uma escala de avaliação do líder petista. Ademais, é formulada uma tipologia de classes ocupacionais, composta por três categorias – classes médias, classe trabalhadora e subproletariado. Com base em tais variáveis, são elaborados dados descritivos e modelos de regressão. O artigo demonstra que o subproletariado apresentou taxas mais elevadas de apoio a Lula ao longo de toda a série. Ademais, as associações entre classe e predileção por Lula mostraram-se estatisticamente significativas em três anos (2007, 2009 e 2010).

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Biografia do Autor

Gustavo César M. Ribeiro, Universidade Federal do Pará

Professor Adjunto da Universidade Federal do Pará – Faculdade de Ciências Sociais e Programa de Pós-Gradução em Ciência Política. Doutor em Ciências Sociais (UFRN). Realizou estágio pós-doutoral no PPGCP-UFMG. Líder do CPOLS – Grupo de Estudos Comportamento Político e Sociedade.

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Publicado

2024-06-05

Como Citar

M. Ribeiro, G. C. (2024). De volta ao lulismo:: avaliação pessoal e classes sociais. Revista Debates, 18(1), 111–130. https://doi.org/10.22456/1982-5269.131765