Evidências sobre o uso de câmeras corporais no policiamento

overview de Revisões Sistemáticas

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Palavras-chave:

Câmeras corporais, Policiamento, Revisões sistemáticas, Evidências

Resumo

Este artigo analisa as evidências encontradas em quatro revisões sistemáticas realizadas entre 2017 e 2022, com o objetivo de identificar quais são os resultados derivados de programas com câmeras corporais acopladas aos uniformes de policiais. A pesquisa foi realizada nas plataformas Google Scholar, Pub Med, Scopus e OpenAlex, com as palavras de busca “body-worn cameras”, “policing” e “systematic review”, com o uso do indicador booleano AND. Concluímos que as evidências disponíveis, para além dos limites da maioria dos estudos, autorizam as expectativas positivas no sentido da redução da letalidade e da violência policial, da redução do número de reclamações contra os policiais e no aperfeiçoamento do trabalho de polícia, efeitos que tendem a ser mais significativos em países com maiores indicadores de violência policial, especialmente se os gestores considerarem os “elementos moderadores”, destacadamente a natureza dos equipamentos e o grau de adesão dos profissionais.

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Biografia do Autor

Marcos Rolim, Centro Universitário Ritter dos Reis -UniRitter

 

Possui doutorado (2014) e mestrado (2008) em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com pós-doutorado em Sociologia na mesma Instituição. É especialista (2004) em Segurança Pública pela Universidade de Oxford (UK) e graduado em Comunicação Social (1990) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). É professor do mestrado em Direitos Humanos do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), em Porto Alegre (RS). É membro fundador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e do Instituto Cidade Segura (ICS); é membro da Assembleia Brasil da Anistia Internacional e integra o conselho administrativo da ONG Artigo 19.

 

 

 

Nathan Chesini, Centro Universitário Ritter dos Reis -UniRitter

Bolsista de iniciação científica do Grupo Ânima, estagiário da 1ª Defensoria Pública Canoas – RS, cursando Direito no Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter.

Júlia de Quevedo Manzano, Centro Universitário Ritter dos Reis -UniRitter

Graduada em História pela UFRGS, servidora pública do Grupo Hospitalar Conceição, voluntária na Defensoria Pública do RS e em projeto de iniciação científica do Grupo Ânima. Cursando Direito no Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter

Publicado

2023-08-17

Edição

Seção

Artigos