Eros e Psique – um vitral gnóstico de Almada Negreiros, de Cátia Mourão
DOI:
https://doi.org/10.22456/2594-8962.60846Resumo
José Sobral de Almada Negreiros, nascido em São Tomé, no ano de 1893, certamente foi uma das figuras mais marcantes da geração de Orpheu, revista portuguesa que teve como principais idealizadores Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro. Essa geração foi responsável pelo início do Modernismo em Portugal. Em consonância com o objetivo da revista, Almada tinha o intuito de realizar uma completa revolução artística e social e, para isso, era necessário romper com as formas estéticas reproduzidas até então no país. A fim de alcançar seu objetivo, o artista se vale de diferentes formas de expressão artística, trabalhando com a palavra, sob a forma da literatura, e também com a imagem, a partir das artes plásticas. Seus depoimentos ao público e produções artísticas revelam a postura rebelde e irreverente que tomou para si, buscando chocar a burguesia lusitana. Exemplo dessa postura é o depoimento em que afirma nenhuma arte lhe causar interesse, mas, sobretudo, o espetáculo, e este, para o autor, assume o significado de ver. O que Cátia Mourão faz em seu Eros e Psique – um vitral gnóstico de Almada Negreiros (editora Assembleia da República) é justamente ver uma leitura alternativa da obra do artista, de forma a evidenciar aspectos subjacentes à produção – a intervenção de José Manuel, quem a encomendou a Almada, e a relação entre a obra e a casa onde foi instalada.(...)Downloads
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Publicado
2015-12-14
Como Citar
Forli, C. A. (2015). Eros e Psique – um vitral gnóstico de Almada Negreiros, de Cátia Mourão. Revista Conexão Letras, 10(14). https://doi.org/10.22456/2594-8962.60846
Edição
Seção
Resenha