O DIRETOR COMO ARTISTA RELACIONAL

Autores

  • Patricia Fagundes UFRGS - professor adjunto 3

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-3254.61158

Palavras-chave:

encenação, direção teatral, estética relacional, processo de ensaios

Resumo

O trabalho reflete sobre o papel do diretor na cena contemporânea, considerando as tramas relacionais que marcam propostas artísticas e seus processos criativos. Se entendemos o teatro como um sistema de relações, o principal papel do diretor seria criar mecanismos provocadores de relações, no espetáculo e no processo de ensaios, redes de estímulos que incitem reações e combustões criativas. Em tempos de desejo de encontros, a função do diretor se potencializa como artista relacional, que compõe microterritórios de sociabilidade onde outros modos de relação e criação são possíveis. 

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Biografia do Autor

Patricia Fagundes, UFRGS - professor adjunto 3

Professora Adjunta de Direção Teatral no Departamento de Arte Dramática e na Pós Graduação em Artes Cênicas da UFRGS. Diretora da Cia Rústica de Teatro (Porto Alegre). Doutora em Ciências del Espectáculo pela Universidade Carlos III de Madri, como bolsista da CAPES (2010), com a tese A Ética da Festividade na Criação Cênica. Mestre em Direção Teatral pela Middlessex University (Londres, 2003) e graduada em Artes Cênicas - Habilitação em Direção Teatral- pela UFRGS (1995). Atua na área de Artes Cênicas como encenadora, docente e pesquisadora, com ênfase na investigação dos processos criativos da cena, encenação, práticas relacionais e a ressignificação do político na cena contemporânea.

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Publicado

2016-10-27

Como Citar

Fagundes, P. (2016). O DIRETOR COMO ARTISTA RELACIONAL. Cena, (20), 159–167. https://doi.org/10.22456/2236-3254.61158

Edição

Seção

Artigos Extradossiê