AUXILIARIDADE VERBAL: UMA ANÁLISE DOS NÚCLEOS FUNCIONAIS TEMPORAIS TER E IR NO PORTUGUÊS BRASILEIRO
DOI :
https://doi.org/10.22456/2236-6385.31926Mots-clés :
Auxiliaridade verbal, Núcleos funcionais temporais, GramaticalizaçãoRésumé
Este artigo apresenta a análise de construções com os verbos ir e ter seguidos de complemento VP/infinitivo e particípio, respectivamente, em relação aos cinco critérios de verificação do grau de gramaticalidade adotados por Longo e Campos (2002): (i) inseparabilidade; (ii) irreversibilidade; (iii) esvaziamento semântico; (iv) recursividade e (v) critério da perda de características sintáticas. Para a investigação desses critérios, examinou-se o comportamento sintático desses verbos em relação ao seu ordenamento, às restrições de seleção semântica e categorial, à ocorrência em expressões idiomáticas, ao fenômeno da transparência de voz e ao processo de apassivação. Paralelamente a esses critérios, investigou-se a (in)compatibilidade dos verbos temporais ir e ter com a natureza aspectual do seu complemento, empregando a classificação adotada por Vendler (1967).
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