A REPRESENTAÇÃO FONOLÓGICA DA VIBRANTE NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.92720

Schlagworte:

status fonológico da vibrante, estruturalismo, gerativismo, sociolinguística.

Abstract

Neste estudo, o status fonológico da vibrante é discutido com base nas teorias estruturalista, gerativista e sociolinguística. A maioria dos estruturalistas confirma a existência de dois fonemas, a vibrante forte e a fraca; já os gerativistas defendem a existência de um só fonema vibrante. Para Câmara Jr. (1953) e Abaurre e Sandalo (2003) é a vibrante forte, para Lopez (1979) e Monaretto (1997) é a vibrante fraca. Muitos ítalo-brasileiros interpretam o tepe [ɾ] e a múltipla [ř] como sendo parte da mesma unidade fonológica (MONARETTO, 1997). Pressupõem-se a existência da vibrante múltipla [ř] na estrutura subjacente do português brasileiro, pois permite derivar todas as formas variantes de maneira simples, natural e com poder de previsão (ABAURRE; SANDALO, 2003).

 

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Autor/innen-Biografien

Daiane Sandra Savoldi Curioletti, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Instituto de Letras- UFRGS

Doutorado em Letras

Marcia Meurer Sandri, Universidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS

Instituto de Letras- UFRGS

Doutorado em Letras

Literaturhinweise

ABAURRE, Maria Bernardete Marques; SANDALO, Maria Filomena Spatti. Os róticos revisitados. In: HORA, Dermeval; COLLISCHONN, Gisela (org.). Teoria Linguística: Fonologia e outros temas. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2003. p. 144-180.

BISOL, Leda (Org.). Introdução aos estudos de fonologia do português brasileiro. 5 ed. rev. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014. 286 p.

BONET, Eulália. MASCARÓ, Joan. On the representation of contrasting rhotics. Universidade Autonoma de Barcelona, 1996. In: Fernando Martinez- Gil & Alfonso Morales- Front (orgs.). Issues in the phonology and morphology of the major iberian languages. Washington: Gergetown University Press, 1997, p. 26-103.

CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

_______ . MORAES, João. Variação e diferenciação dialetal: a pronúncia do /r/ no português do Brasil. In: KOCH, Ingedore Villaça (org.). Gramática do português falado, v. 6. Campinas: Unicamp, 1996. p. 465–493.

_______. Processo(s) de enfraquecimento consonantal no português do Brasil. In: ABAURRE, Maria Bernardete Marques; RODRIGUES, Angela Cecília de Souza (orgs.). Gramática do português falado: Novos estudos descritivos, v.8. Campinas: Unicamp, 2002, p. 537–555.

CÂMARA, Joaquim Mattoso. Jr. Para o estudo da fonêmica portuguesa. Rio de Janeiro: Simões, 1953.

LABOV, Willian. Padrões sociolinguísticos. São Paulo: Parábola, 2008.

LADEFOGED, Peter; MADDIESON, Ian. The sounds of world’s languages. Cambridge: Blackwell, 2013.

MARGOTTI, Felício Wessling. Difusão sócio geográfica do português em contato com o italiano no Sul do Brasil. Tese (Doutorado em Letras) - Instituto de Letras, UFRGS, Porto Alegre, RS, 2004.

MONARETTO, Valéria Neto de Oliveira. A vibrante pós-vocálica em Porto Alegre. In: BISOL, Leda; BRESCANCINI, Cláudia (orgs.). Fonologia e variação: recortes do português brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. p. 253-268

SILVA, Thais Cristófaro. Fonética e Fonologia do Português. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2012.

Veröffentlicht

2019-10-29

Zitationsvorschlag

SAVOLDI CURIOLETTI, D. S.; MEURER SANDRI, M. A REPRESENTAÇÃO FONOLÓGICA DA VIBRANTE NO PORTUGUÊS BRASILEIRO. Cadernos do IL, [S. l.], v. 1, n. 59, p. 149–168, 2019. DOI: 10.22456/2236-6385.92720. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/92720. Acesso em: 3 mai. 2025.

Ausgabe

Rubrik

Artigos de estudos linguísticos