Bugre: os seres simbiontes de Manoel de Barros

Autores

  • Antônio Augusto Lopes Filho Universidade Federal do Pará
  • Susana Scramim Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.134797

Resumo

A pesquisa provém da leitura da herança de bugre nos escritos de Manoel de Barros como lógica poética. O olhar para baixo gera a descentralização do humano. No perspectivismo ameríndio essa relação também está presente, conforme se verá pelo estudo de Eduardo Viveiros de Castro. A partir da reflexão de que todos os seres viventes estão imersos em conjunto na atmosfera, é possível conceber a mistura universal, pensamento discutido por Emanuele Coccia através da sabedoria vegetal. A questão, portanto, é identificar no exercício poético de Manoel de Barros elementos construtores de uma perspectiva da mistura, em que fique evidente a permeabilidade dos seres simbiontes nos poemas selecionados de O Livro das Ignorãças (1993) e Retrato do Artista Quando Coisa (1998).

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Biografia do Autor

Antônio Augusto Lopes Filho, Universidade Federal do Pará

Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará - UFPA pelo Programa de Pós Graduação em Letras - PPGL. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGLit-UFSC). 

Susana Scramim, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Letras pela Universidade de São Paulo. Professora Titular de Teoria Literária da Universidade Federal de Santa Catarina. Bolsista de Produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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Publicado

2024-03-26

Como Citar

LOPES FILHO, A. A.; SCRAMIM, S. Bugre: os seres simbiontes de Manoel de Barros. Cadernos do IL, [S. l.], n. 66, p. 230–248, 2024. DOI: 10.22456/2236-6385.134797. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/134797. Acesso em: 28 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários