O aldeamento do Maracanã: os índios e a sociedade colonial na capitania do Pará (Século XVII)

Autores/as

  • Rafael Ale Rocha Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.22456/1983-201X.99296

Palabras clave:

Amazônia Colonial. Aldeamentos. Lideranças indígenas coloniais

Resumen

O presente artigo pretende analisar o aldeamento do Maracanã, instalado na costa da capitania do Pará, durante o século XVII. Com base em documentos diversos, observaremos as relações políticas que envolveram os habitantes do aldeamento. Abarcando conflitos, negociações e interesses múltiplos, reuniam agentes diversos (índios, lideranças indígenas, jesuítas, autoridades coloniais, elites locais, entre
outros), mas, no que se refere à estabilidade da comunidade, dependiam fundamentalmente da concórdia entre os oficiais indígenas coloniais e os demais índios.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rafael Ale Rocha, Universidade Federal do Amazonas

Professor da Universidade Federal do Amazonas

Citas

ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Metamorfoses indígenas: identidade e cultura nas aldeias coloniais do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2003.

ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO (AHU). Fundo Maranhão. Cx. 2, docs. 181, 191, 210, 213, 218; cx. 3, docs. 236, 369; cx. 4, doc. 378; cx. 7, doc. 784. Lisboa: AHU, 1644-1690.

ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO (AHU). Fundo Pará. Cx. 2, docs. 89, 95, 98; cx. 3, docs. 191, 290; cx. 18, doc. 1671. Lisboa: AHU, 1672-1736.

ARQUIVO NACIONAL DA TORRE DO TOMBO (ANTT). Habilitação da Ordem de Avis (HOA). Letra F, m. 1, n.º 17. Lisboa: ANTT, ANO. 1 documento. [2] p. Não paginado.

BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL (BNP). Coleção Pombalina (PBA). Códice 645. Lisboa: BNP, 1755. Não paginado.

BIBLIOTECA PÚBLICA DE ÉVORA (BPE). Códice CXV/2-11. Évora: BPE, 1656.

BERREDO, Bernardo Pereira de. Anais históricos do Estado do Maranhão. 4. ed. Rio de Janeiro: Alumar, 1988.

BETTENDORFF, João Felipe. Crônica dos padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão. 2. ed. Belém: FCPTN: SECULT, 1990. Originalmente publicado em 1699.

CARVALHO JÚNIOR, Almir Diniz. Índios cristãos: poder, magia e religião na Amazônia Colonial. Curitiba: CRV, 2017.

CHAMBOULEYRON, Rafael. Duplicados clamores: queixas e rebeliões na Amazônia colonial. Projeto História, São Paulo, n. 33, p. 159-178, dez. 2006.

CHAMBOULEYRON, Rafael. Em torno das missões jesuíticas na Amazônia (século XVII). Lusitana Sacra: 2ª série, Lisboa, n. 15, p. 163-209, 2003.

CHAMBOULEYRON, Rafael. Portuguese Colonization of the Amazon region, 1640-1706. 2005. Thesis (PhD in History) – Faculty of History, University of Cambridge, Cambridge, 2005.

CIDADE, Hernani (org.). Padre Antônio Vieira: obras escolhidas. Lisboa: Livraria Sá Costa/Editora Lisboa, 1951.

DANIEL, João. Tesouro descoberto no Máximo Rio Amazonas. Rio de Janeiro: Contraponto, 2004.

KIEMEN, Mathias. The indian policy of Portugal in the Amazon Region, 1614-1693. Washington D. C.: Catholic University of America Press, 1954.

LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Itatiaia, 2000. t. III-IV. LIVRO Grosso do Maranhão. In: BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO (BNRJ). Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (ABNRJ). Rio de Janeiro: BNRJ, 1948. v. 66, p. 14-295.

MENDONÇA, Marcos Carneiro de. Raízes da formação administrativa do Brasil. Rio de Janeiro: IHGB/Conselho Federal de Cultura, 1972.

MEUWESE, Marcus. "For the Peace and well-being of the country”: intercultural mediators and Dutch-Indian relations in New Netherland and Dutch Brazil, 1600-1664. 2003. Thesis (Doctorate in Philosophy) – PhD

Graduate Program in History, University of Notre Dame, Indiana, 2003.

MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

MONTEIRO, John Manuel. Tupis, tapuias e historiadores: estudos de História Indígena e do Indigenismo. 2001. Tese (Livre-Docência) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001.

OLIVAL, Fernanda. As Ordens Militares e o Estado Moderno: honra, mercê e venalidade em Portugal (1641- 1789). Lisboa: Estar, 2001.

PERRONE-MOISÉS, Beatriz. Índios livres e índios escravos: os princípios da legislação indigenista do período colonial (séculos XVI a XVIII). In: CUNHA, Manuela Carneiro da (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 115-132.

RAMINELLI, Ronald. Nobrezas do Novo Mundo: Brasil e ultramar hispânico, séculos XVII e XVIII. Rio de Janeiro: FGV, 2015.

ROCHA, Rafael Ale. A elite militar no Estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII). 2013. Tese (Doutorado em História Social) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2013.

ROCHA, Rafael Ale. Elite local e fronteiras na Amazônia: instituições, sociedade e poder no Pará colonial (1700-1750). In: ENCONTRO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA COLONIAL, 7., 2018, Mossoró. Anais […]. Mossoró: EDUERN, 2018. p. 59-73.

SOCIEDADE GEOGRÁFICA DE LISBOA (SGL). Códice Res 2-E-1. Lisboa: SGL, 1646-1647.

STUDART, Barão de. Documentos para a história do Brasil especialmente do Ceará. Fortaleza: IHGC, 1921. v. 4.

VIEIRA, Antônio. Cartas. Organização de João Lúcio de Azevedo. São Paulo: Editora Globo, 2008. t. 1.

XAVIER, Ângela; HESPANHA, Antonio Manuel. Redes clientelares. In: HESPANHA, Antonio Manuel (coord.). História de Portugal: o Antigo Regime. Lisboa: Editorial Estampa, 1998a. v. 4, p. 339-349.

XAVIER, Ângela; HESPANHA, Antonio Manuel. A representação da sociedade e do poder. In: HESPANHA, Antonio Manuel (coord.). História de Portugal: o Antigo Regime. Lisboa: Editorial Estampa, 1998b. v. 4, p. 113-140.

Publicado

2021-06-25

Cómo citar

Rocha, R. A. (2021). O aldeamento do Maracanã: os índios e a sociedade colonial na capitania do Pará (Século XVII). Anos 90, 28, 1–14. https://doi.org/10.22456/1983-201X.99296

Número

Sección

Artigos