O tráfico de escravos e a experiência diplomática afro-luso-anglo-brasileira: transformações face à presença da corte portuguesa no Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.22456/1983-201X.6741Palavras-chave:
Tráfico de escravos, Diplomacia, África, Portugal, Brasil, InglaterraResumo
Neste artigo, retomo a tradição de negociações entre portugueses e diferentes povos do litoral africano em torno de questões relacionadas ao tráfico de escravos e à organização desse comércio. A partir dessa tradição, discuto as questões diplomáticas envolvendo africanos, portugueses, ingleses e brasileiros no contexto da vinda da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, e nos anos que se seguiram, e a maneira pela qual os soberanos africanos foram afastados do processo de negociação que criaria restrições ao tráfico na primeira metade do século XIX.
Downloads
Referências
KLEIN, Herbert. Tráfico de escravos. In: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas históricas do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1987.
LARA, Silvia H. Uma embaixada africana na América portuguesa. In: JANCSÓ, István; KANTOR, Íris (orgs.). Festa: cultura e sociabilidade na América portuguesa. v. 1. São Paulo: IMESP/Edusp/Hucitec/FAPESP, 2001, p. 151-165.
PÉLISSIER. História das campanhas de Angola: resistência e revoltas (1845-1941). Lisboa: Imprensa Universitária, Editorial Estampa, 1986.
RODRIGUES, José Honório. Independência: revolução e contra-revolução. v. 5: a política internacional. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.
VERGER, Pierre. Fluxo e refluxo do tráfico de escravos entre o Golfo de Benin e a Bahia de Todos os Santos dos séculos XVII ao XIX. São Paulo: Corrupio, 1987.