Memória e tradição na disputa mapuche por autonomia

Autores

  • Caroline Faria Gomes SEDU- ES

DOI:

https://doi.org/10.22456/1983-201X.137610

Palavras-chave:

Emergência indígena; Movimento mapuche; Autonomia; Consejo de Todas las Tierras; Coordinadora Arauco Malleco.

Resumo

O tratamento dado aos mapuche pelo Estado chileno ao longo da história revela a ausência de reconhecimento das distintas identidades étnicas presentes no país. Em vez disso, o Estado nacional do Chile tem procurado estabelecer um padrão de sociedade homogênea, buscando integrar e assimilar as várias etnias ao grupo nacional dominante. A oposição dos povos indígenas a essas políticas integracionistas é histórica e na década de 1990 a principal forma de resistência discutida pelas organizações mapuche foi a autonomia. Nesse panorama é que surgiram as organizações  Consejo de Todas las Tierras (CTT) e Coordinadora Arauco Malleco (CAM), que tiveram papel protagônico no debate sobre autonomia mapuche. Buscaremos analisar como essas duas organizações utilizaram a memória coletiva, como ferramenta privilegiada para invenção e reconstrução da tradição, em prol da legitimação da demanda por território e autonomia. Para tal estudo utilizamos como fonte os comunicados e periódicos oficiais publicados por essas organizações, além de extensa bibliografia sobre o tema.

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Biografia do Autor

Caroline Faria Gomes, SEDU- ES

Caroline Faria Gomes

Professora efetiva da SEDU- ES

Graduada, mestra e doutora em História pela Universidade Federal do Espírito Santo.

E-mail: carol.fariagomes@gmail.com

https://orcid.org/0000-0003-4865-8701

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Publicado

2024-12-31

Como Citar

Faria Gomes, C. (2024). Memória e tradição na disputa mapuche por autonomia. Anos 90, 31, e2024307. https://doi.org/10.22456/1983-201X.137610

Edição

Seção

Tradições inventadas: intelectuais, identidades políticas e usos públicos do passado na América Latina (séculos XIX-XXI)