A Paternidade como instrumento de tortura contra homens perseguidos pela ditadura no Rio Grande do Sul (1968-1974)

Autores

  • Vanderlei Machado UFRGS
  • Cristina Scheibe Wolff Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22456/1983-201X.133491

Palavras-chave:

Paternidade Masculinidades, Memória; Ditadura Militar; Rio Grande do Sul

Resumo

O presente estudo busca descrever e analisar relatos de e sobre homens que eram pais na época em que foram presos e torturados por agentes da repressão no estado do Rio Grande do Sul, a fim de entender a utilização da paternidade  como instrumento de tortura. As informações foram retiradas de processos encaminhados à Comissão Especial de Indenização instituída pelo governo do Rio Grande do Sul no final da década de 1990, para indenizar pessoas que foram presas por motivos políticos no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979. Com base nos estudos sobre paternidades e masculinidades, nos quais se inserem questões de gênero, busca-se analisar as referências ao exercício da paternidade nos relatos selecionados.

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Biografia do Autor

Cristina Scheibe Wolff , Universidade Federal de Santa Catarina

Cristina Scheibe Wolff ­- (cristiwolff@gmail.com) Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. Professora Titular do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina. https://orcid.org/0000-0002-7315-1112

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Publicado

2024-07-17

Como Citar

Machado, V., & Scheibe Wolff , C. (2024). A Paternidade como instrumento de tortura contra homens perseguidos pela ditadura no Rio Grande do Sul (1968-1974) . Anos 90, 31, e2024003. https://doi.org/10.22456/1983-201X.133491

Edição

Seção

Artigos