Versões de Maurina: a trajetória de Maurina Borges da Silveira em narrativas literárias

Autores

  • João Lenon Siqueira Pereira Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Caroline Jaques Cubas Universidade do Estado de Santa Catarina

Palavras-chave:

Maurina Borges da Silveira, Trajetória, Ficção,

Resumo

O objetivo deste artigo é promover um debate entre a história e ficção por meio de aproximações e distanciamentos que dizem respeito a trajetória de Maurina Borges da Silveira. Madre Maurina, religiosa que em 1969 dirigia o orfanato Lar Sant’Ana em Ribeirão Preto, foi acusada de subversão e envolvimento com as Forças Armadas de Libertação Nacional – FALN -, foi presa, submetida à torturas e exilada, no início dos anos 1970 no México. Sua história é ainda hoje bastante controversa e, portanto, representativa dos desmandos, abusos e violências que marcaram o período da ditadura militar no Brasil. Esta mesma história foi, em diferentes momentos e de diferentes formas, apropriada por escritos de cunho ficcional. Estes, a partir das reflexões de Hayden White, Paul Ricoeur e Antonio Candido, nos possibilitam importantes reflexões acerca das possibilidades e usos da memória e, especialmente, das implicações teórico-metodológicas de se tratar de passados ainda hoje absolutamente presentes.

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Biografia do Autor

João Lenon Siqueira Pereira, Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduado em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Caroline Jaques Cubas, Universidade do Estado de Santa Catarina

Doutora em História e professora na Universidade do Estado de Santa Catarina.

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Publicado

09-04-2021

Como Citar

SIQUEIRA PEREIRA, J. L.; JAQUES CUBAS, C. Versões de Maurina: a trajetória de Maurina Borges da Silveira em narrativas literárias. Revista Aedos, [S. l.], v. 12, n. 27, p. 542–563, 2021. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/96846. Acesso em: 30 abr. 2025.