Eu só queria embalar meu filho. Gênero e maternidade no discurso dos movimentos de resistência contra as ditaduras no Cone Sul, América do Sul

Autores

  • Cristina Scheibe Wolff UFSC

Resumo

Este artigo pretende analisar, de uma perspectiva comparativa, como o gênero e a ideia de maternidade foram usados nos discursos dos movimentos de resistência contra as ditaduras no Cone Sul da América do Sul. Entre as décadas de 1960 e 1970, mais ou menos ao mesmo tempo, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai viveram regimes militares com características semelhantes.

A maior justificativa usada para legitimar estes regimes de exceção, foi a luta contra o comunismo, que naqueles tempos de Guerra Fria, amedrontava a elite e a classe média naqueles países, que deram suporte aos golpes militares. A Ditadura não era uma coisa nova nesses países, talvez com exceção do Uruguai e do Chile, que viveram décadas sob regimes democráticos. E também devemos considerar a influência do governo dos Estados Unidos na divulgação da doutrina da Segurança Nacional e o suporte, com treinamentos e equipamentos para as forças armadas de várias nações, cada um de acordo com sua especificidade.

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Publicado

2013-12-22

Como Citar

SCHEIBE WOLFF, C. Eu só queria embalar meu filho. Gênero e maternidade no discurso dos movimentos de resistência contra as ditaduras no Cone Sul, América do Sul. Revista Aedos, [S. l.], v. 5, n. 13, 2013. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/44332. Acesso em: 18 abr. 2024.