Eliana Pittman corre mundo:
a trajetória de uma intérprete múltipla (1961-1979)
Resumo
A intérprete negra Eliana Pittman singularizou-se nas décadas de 1960 e 1970 pelo seu ecletismo, trânsito entre fronteiras e canto bilíngue em álbuns e shows. Com as portas abertas pelo seu pai, o famoso saxofonista estadunidense Booker Pittman, a artista construiu uma carreira internacional bem-sucedida e consolidou uma identidade associada à sofisticação. Nos anos 1970, buscou associar-se com os signos da brasilidade através do samba e do carimbó e acabou por diluir sua universalidade enquanto intérprete. À luz de uma perspectiva historiográfica que denuncia a limitação vivenciada pelas cantoras negras não-sambistas no locus do mercado fonográfico, o presente artigo busca, através de uma reconstrução histórica da trajetória de Eliana Pittman com base em fontes hemerográficas e discográficas, compreender como a intérprete relacionou-se com tal constatação do campo da História Social da Música Popular.
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