O rock fascista e a representação de um Brasil antidemocrático (1990-2020)

Autores

  • Pedro Carvalho Oliveira Universidade Estadual de Maringá/Universidade Estadual do Paraná

Resumo

o artigo apresenta uma análise das representações sobre a nação brasileira produzidas por bandas de rock fascista, entre os anos de 1990 e 2020. Ao longo dos últimos 30 anos, estas músicas têm servido como instrumento de idealização nacional, de difusão de ideias fascistas e de registro das rupturas e continuidades que os fascismos mantêm com o passado. Nosso exame se debruçará sobre letras de músicas produzidas por estas bandas para compreendermos como a representação da nação não apenas é fundamental aos propósitos dos fascismos contemporâneos, mas também para demonstrar como isto resulta em discursos antidemocráticos, fortalecendo instâncias da sociedade descontentes com a democracia.

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A imagem de fundo mostra uma pista de dança com formato semelhante a um LP (vinil) em tons de preto com listras vermelhas neon e uma pequena parte de um globo espelhado à margem direita. Em letras curvas acompanhando o desenho da pista de dança, lê-se o título do dossiê: "Culturas visuais e sonoras". Logo abaixo e à direita, em caixa baixa, lê-se o subtítulo do dossiê: "expressões artísticas e representações na história".

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Publicado

25-03-2025

Como Citar

CARVALHO OLIVEIRA, P. O rock fascista e a representação de um Brasil antidemocrático (1990-2020). Revista Aedos, [S. l.], v. 16, n. 38, 2025. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/140012. Acesso em: 24 jun. 2025.

Edição

v. 16 n. 38 (2024): Culturas visuais e sonoras: expressões artísticas e representações na história

Seção

Dossiê Temático

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