Entre guerras, porcos e espingardas

os Irã amrayré (Mebêngôkre-Kayapó) e a fronteira Araguaia no século XIX

Autores

Resumo

Na segunda metade do século XIX, a província de Goiás empreendeu um conjunto de ações visando fomentar a ocupação e colonização da porção norte do seu território e, com isso, promover a navegação para o litoral paraense através dos rios Araguaia e Tocantins. Para tal era fundamental a catequese e civilização indígena. É nesse contexto que foram fundados às margens desses rios alguns presídios militares e aldeamentos, constituindo assim uma fronteira. A pesquisa toma como lócus de análise um desses presídios, o de Santa Maria do Araguaia (Araguacema/TO), refundado na década de 1860, e busca refletir acerca da relação dos Irã amrayré, um subgrupo Mebêngôkre, com esse presídio ao longo da segunda metade do século XIX. A partir da análise de documentação, verificou-se que os indígenas buscaram e, de certo modo conseguiram, manejar a fronteira segundo os seus interesses.

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Biografia do Autor

Laécio Rocha de Sena, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)

Doutor em História pela Universidade Federal do Pará (PPHIST/UFPA). É professor adjunto da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). Desenvolve pesquisas em história indígena e do indigenismo na Amazônia do século XIX. E-mail: laeciorocha@unifesspa.edu.br. ORCID iD: 0000-0003-2275-1051.

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Publicado

05-03-2024

Como Citar

SENA, Laécio Rocha de. Entre guerras, porcos e espingardas: os Irã amrayré (Mebêngôkre-Kayapó) e a fronteira Araguaia no século XIX. Revista Aedos, [S. l.], v. 16, n. 35, p. 63–85, 2024. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/134388. Acesso em: 28 ago. 2025.